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Maioria dos lojistas prefere fechar mais cedo aos fim de semana e feriados

A conclusão é de um inquérito realizado pela Associação de Marcas e Restauração. Em relação a encerrar os estabelecimentos aos domingos, a disponibilidade não é tanta, com apenas 40% dos inquiridos a concordar com a medida.

Centros comerciais estão fora do tecto imposto pelo Governo como medida para fazer face à inflação.
Mariline Alves
12 de Setembro de 2024 às 11:34
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A maioria dos lojistas dos centros comerciais está disponível para encerrar mais cedo aos fins de semana e feriados, de acordo com um inquérito promovido pela Associação de Marcas e Restauração (AMRR). Das 99 respostas recebidas à pergunta "concorda genericamente com a redução de horários dos centros comerciais", apenas 7,1% dos inquiridos responderam negativamente. 

Já em relação a fechar ao domingo, os lojistas não mostram tanta disponibilidade. Apesar de cerca de 40% dos inquiridos concordar com a medida, 38% prefere encerrar os estabelecimentos mais cedo (20% às 18 horas e 18% às 21h), enquanto 17% dos inquiridos prefere manter a situação atual.

Este inquérito surge na sequência da discussão pública iniciada pela apresentação de uma petição por parte do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal na Assembleia da República, cujo objetivo é encerrar o comércio aos domingos e feriados.

As respostas dos sócios da AMRR, que de acordo com a organização representam cerca de 3 mil lojas, revelam "total abertura para ajustar os horários dos centros comerciais", com 62% dos comerciantes a apontarem as 22h como o horário ideal para encerrar. Já 30% preferem as 21h, enquanto apenas 8,1% preferem manter o horário atual de fecho, às 23h.

A maioria dos associados da AMRR que responderam ao inquérito também mostram disponibilidade para encerrar as lojas uma hora mais cedo na véspera de dias de descanso – apenas 35% estão contra. Relativamente à restauração, o inquérito da AMRR indica que 86% dos inquiridos considera "que o importante é a restauração poder fechar uma hora mais tarde que os restantes, seja qual for a hora de encerramento", explica a associação em comunicado.

Do universo total de inquiridos 64% dos sócios são proprietários de lojas de retalho, 21% de serviços e 10% pertencem ao setor da restauração. Para Miguel Pina Martins, Presidente da Direção da AMRR, este inquérito dá "um contributo importante para a discussão do tema por quem conhece o dia-a-dia do setor" e demonstra o empenho "para com o bem-estar dos seus trabalhadores, sem prejudicar os seus clientes". A AMRR indica ainda que quer ter uma "participação ativa" na discussão deste tema.

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