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Lugdero Marques diz que BCP «tem muita democracia»
Ludgero Marques diz que o BCP não tem lições a aprender com o BPI em matéria de governo de sociedades e de retorno ao accionista.
Ludgero Marques diz que o BCP não tem lições a aprender com o BPI em matéria de governo de sociedades e de retorno ao accionista.
Accionista do BCP desde a fundação, Ludgero Marques afirmou ao Jornal de Negócios que «não me sinto limitado, o banco tem demonstrado que a ‘governance’ tem sido muito boa, senão não estaria com a projecção que tem». É a resposta às críticas da administração do BPI, que afirmou que a gestão do BCP tem destruído valor, teorizando sobre as suas fraquezas em matéria de governo de sociedades.
«O BCP tem muita democracia e está muito mais avançado do que outros bancos», acrescenta Ludgero Marques. «E eu sei muito bem o que se passa ao nível dos outros bancos», acrescenta. O gestor, recorde-se, esteve também no BCI (entretanto vendido ao Santander) – a primeira entrada do BPI na banca comercial.
Se avalia bem a governação do BCP, tão pouco se revê na análise do BPI ao «fraco retorno» proporcionado pelo BCP aos seus accionistas: «Tenho ganho dinheiro com o
BCP», garante o membro do Conselho Superior do BCP, que relativiza o discurso do BPI com o facto de se estar «a atravessar um momento de afirmação» por parte dos dois bancos.