A Royal Philips Electronics, a maior fabricante de electrónica de consumo da Europa, anunciou que os resultados líquidos do primeiro trimestre subiram 37% face ao mesmo período do ano anterior, ficando abaixo das estimativas dos analistas.

Os lucros da Philips avançaram para os 160 milhões de euros, mais 37% do que os 117 milhões verificados em período homólogo, impulsionados pela procura de ecrãs plasma e de semicondutores. Os analistas consultados pela Bloomberg estimavam que os lucros crescessem para os 222,5 milhões de euros.

As vendas da fabricante subiram para os 7,37 mil milhões de euros, dos 6,49 mil milhões de euros verificados no mesmo período do ano anterior, superando as estimativas dos analistas consultados pela agência Bloomberg, que apontavam para 7,05 mil milhões de euros.

A Philips, que gastou cerca de 1,72 mil milhões de euros na aquisição de quatro unidades de iluminação e de uma unidade médica desde Julho de 2005, afirmou que pretende separar a sua unidade de semicondutores até ao final do terceiro trimestre deste ano.

O presidente executivo da empresa, Gerard Kleisterlee pretende assim afastar-se das unidades que são mais susceptíveis às variações económicas, como as dos «chips», investindo mais em sistemas médicos e de iluminação.

As acções da Philips seguiam a recuar 1,38% para os 26,47 euros.