Os lucros da Frontline, operadora de navios-tanque de petróleo, aumentaram 9,1% no segundo trimestre, uma vez que a maior procura da matéria-prima registada em mais de duas décadas fez com que os carregamentos e as taxas de frete disparassem.

Os resultados líquidos da empresa ascenderam aos 169,2 milhões de dólares (137,2 milhões de euros), ou 2,29 dólares (1,8 euros), no trimestre em análise, contra 155,1 milhões de dólares (125,7 milhões de euros), ou 2,04 dólares (1,6 euros) de igual período do ano anterior, revelou a Frontline em comunicado.

As vendas avançaram 8,1% para os 357 milhões de dólares (289,4 milhões de euros).

A Frontline e a Teekay Shipping, maior petroleira por valor de mercado, vão registar pelo segundo ano consecutivo lucros recorde, já que a expansão económica a nível mundial, impulsionada pela China, fez com que o consumo de petróleo disparasse. A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) está a produzir perto da capacidade total para tentar fazer frente aos preços recorde do petróleo.

«A força do mercado a curto prazo poderá criar uma situação muito positiva no mesmo para os petroleiros nos próximos cinco a sete anos», explicou a Frontline no comunicado.

Os lucros operacionais da empresa subiram 18% para os 183,5 milhões de dólares (148,7 milhões de euros) acima dos 180 milhões de dólares (145,9 milhões de euros) esperados pelos analistas consultados pelo TDN Finans.

As acções da Frontline seguiam a subir 1,56% para as 261 coroas norueguesas (31,43 euros).