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Novabase baixa lucros em 50% e mantém dividendo nos 15 cêntimos
A empresa liderada por Luís Salvado fechou o ano com um resultado líquido de 4,8 milhões de euros. Já as receitas e o EBITDA subiram.
A Novabase fechou o ano de 2017 com lucros de 4,8 milhões de euros, o que representa uma quebra de 50% face ao resultado líquido de 9,6 milhões registado no ano anterior. Já o EBITDA cresceu 85% para 10,9 milhões de euros.
Variações expressivas que a empresa liderada por Luís Salvado justifica com as "situações atípicas" ocorridas no exercício de 2016: custo extraordinário ocorrido num projecto e mais-valia com a alienação do negócio de Infrastructures & Managed Services.
O volume de negócios aumentou 3% para 139,7 milhões de euros, com o peso do negócio internacional a contribuir com 54% do total. As operações na Europa representam 69% da actividade não doméstica.
No comunicado divulgado esta quinta-feira, 22 de Fevereiro, a Novabase destaca que, face ao guidance, os resultados ficaram em linha no volume de negócios e acima no que respeita ao EBITDA (mais 9% em valor).
"Os resultados de 2017 reflectem o cumprimento dos objectivos traçados para o ano e as transformações que estamos a operar no nosso negócio", refere Luís Salvado, presidente da empresa, citado no comunicado.
Novabase paga dividendo de 15 cêntimos
A empresa revela que, na assembleia-geral deste ano, vai propor o pagamento de um dividendo de 15 cêntimos por acção, relativo ao exercício de 2017, o mesmo valor que foi pago em Maio, relativo a 2016. No entanto, além deste dividendo regular, a Novabase pagou um dividendo extraordinário de 50 cêntimos por acção, em Novembro, num total de 15,5 milhões.
"Dado o forte balanço da empresa, proporemos na AG de 2018 o pagamento de um dividendo de 15 cêntimos por acção, o que corresponde a um payout de praticamente 100% e a uma yield em torno de 5%", revela o comunicado.
A empresa fixa ainda as metas a atingir este ano: um volume de negócios de 140 milhões de euros e um EBITDA de 8 milhões.
"Em 2018 prosseguiremos as transformações ao nosso negócio quer do ponto de vista de diversificação geográfica do risco, quer em relação aos investimentos nas ofertas. No curto prazo, esta decisão limita-nos o crescimento e a rentabilidade, mas acreditamos, potenciará o acesso futuro a negócios de maior qualidade sustentabilidade", indica a Novabase.