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Lucros da Luz Saúde sobem para 31,3 milhões em 2023, ano de "pré-entrada" em bolsa
Volume de negócios da Luz Saúde cresceu 11,3% para os 666,9 milhões de euros em 2023, apesar de "contexto de grande pressão nas várias vertentes dos custos".
Os lucros do grupo Luz Saúde aumentaram 16,4% para 31,3 milhões de euros em 2023, ano de "pré-entrada" em bolsa do grupo, controlado pela Fosun através da Fidelidade, cuja oferta pública inicial está prevista para 2024.
No relatório e contas, publicado esta quarta-feira, a Luz Saúde informa que o volume de negócios subiu 11,3% para os 666,9 milhões de euros em 2023, salientando que a atividade registou um crescimento operacional face a 2022 "em todas as linhas de serviço", mas com especial relevo para os serviços de urgência (+16%), partos (+21%) e exames de imagiologia (+16%) e que o EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) teve um incremento de 18,2% para 96,5 milhões de euros "fruto não só do incremento do nível de atividade", mas também graças a "uma sólida disciplina operacional e financeira".
"Os resultados foram alcançados num contexto de grande pressão nas várias vertentes dos custos, em consequência de uma inflação persistente ao longo do ano e da manutenção das taxas de juro em níveis elevados com impacto nos custos de financiamento do grupo", afirma a presidente da comissão executiva, Isabel Vaz, destacando, em particular, "o desempenho do Hospital da Luz Lisboa, que em 2023 cumpriu o seu terceiro ano completo de atividade após as obras de expansão que aumentaram a sua capacidade assistencial face a 2019 em cerca de 80% (contra 53,0% relativamente a 2019).
Já a dívida líquida encolheu 2% para 368,1 milhões de euros, "ainda que o grupo tenha aumentado os níveis de investimento em relação ao exercício anterior", que ascenderam a 75,1 milhões de euros (contra 50,8 milhões em 2022).
Com efeito, no capítulo dos eventos relevantes em 2023, a Luz Saúde dá conta de que o grupo assinou um contrato de arrendamento por um período de 20 anos para expansão da área da sua unidade Hospital da Luz Torres de Lisboa, o qual contribuiu "para um aumento relevante da sua dívida líquida e dos ativos sob direito de uso", embora não sejam especificados valores.
Em simultâneo, adianta que avançou o processo de alienação de um imóvel que detém no Porto - o anteriormente denominado Hotel Tivoli Porto - , "tendo sido estabelecido um contrato de promessa de compra e venda com um potencial adquirente, estabelecendo os objetivos a cumprir para a concretização da transação, que se prevê poder ser concluída em 2024".
"Em 2024, e no contexto da estratégia definida para o ciclo de 2024-2027, o Grupo Luz Saúde continuará a manter o foco no crescimento rentável ao nível das melhores práticas internacionais do setor e na criação de valor para os seus acionistas e restantes 'stakeholders', baseada numa visão de liderança pela inovação e na missão de alcançar de forma mensurável os melhores resultados de saúde para os seus clientes", realça Isabel Vaz.
A Luz Saúde presta serviços de cuidado de saúde através de 29 unidades - em que se incluem 14 hospitais privados (Hospital da Luz, Hospital do Mar Cuidados Especializados, Hospital da Misericórdia de Évora), 14 clínicas privadas a operar em regime de ambulatório e uma residência sénior (Casas da Cidade Residências Sénior)) e está presente nas regiões Norte, Centro, Centro Sul de Portugal Continental e Madeira, sendo detentor, em certas regiões, do único hospital ou clínica privados em exploração, refere o mesmo documento.
Constituída em 2000 então como Espírito Santo Saúde, a dona do Hospital da Luz, que emprega 13.666 colaboradores, indica ter atendido, ao longo do ano passado aproximadamente 1,2 milhões de pessoas.
"Na sequência do aumento de capital, a Fidelidade diluirá a sua atual posição acionista, mantendo, no entanto, uma participação maioritária na empresa após a conclusão destas operações, que se prevê que ocorram durante o ano de 2024", refere o mesmo documento.
No relatório e contas, publicado esta quarta-feira, a Luz Saúde informa que o volume de negócios subiu 11,3% para os 666,9 milhões de euros em 2023, salientando que a atividade registou um crescimento operacional face a 2022 "em todas as linhas de serviço", mas com especial relevo para os serviços de urgência (+16%), partos (+21%) e exames de imagiologia (+16%) e que o EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) teve um incremento de 18,2% para 96,5 milhões de euros "fruto não só do incremento do nível de atividade", mas também graças a "uma sólida disciplina operacional e financeira".
Já a dívida líquida encolheu 2% para 368,1 milhões de euros, "ainda que o grupo tenha aumentado os níveis de investimento em relação ao exercício anterior", que ascenderam a 75,1 milhões de euros (contra 50,8 milhões em 2022).
Com efeito, no capítulo dos eventos relevantes em 2023, a Luz Saúde dá conta de que o grupo assinou um contrato de arrendamento por um período de 20 anos para expansão da área da sua unidade Hospital da Luz Torres de Lisboa, o qual contribuiu "para um aumento relevante da sua dívida líquida e dos ativos sob direito de uso", embora não sejam especificados valores.
Em simultâneo, adianta que avançou o processo de alienação de um imóvel que detém no Porto - o anteriormente denominado Hotel Tivoli Porto - , "tendo sido estabelecido um contrato de promessa de compra e venda com um potencial adquirente, estabelecendo os objetivos a cumprir para a concretização da transação, que se prevê poder ser concluída em 2024".
"Em 2024, e no contexto da estratégia definida para o ciclo de 2024-2027, o Grupo Luz Saúde continuará a manter o foco no crescimento rentável ao nível das melhores práticas internacionais do setor e na criação de valor para os seus acionistas e restantes 'stakeholders', baseada numa visão de liderança pela inovação e na missão de alcançar de forma mensurável os melhores resultados de saúde para os seus clientes", realça Isabel Vaz.
A Luz Saúde presta serviços de cuidado de saúde através de 29 unidades - em que se incluem 14 hospitais privados (Hospital da Luz, Hospital do Mar Cuidados Especializados, Hospital da Misericórdia de Évora), 14 clínicas privadas a operar em regime de ambulatório e uma residência sénior (Casas da Cidade Residências Sénior)) e está presente nas regiões Norte, Centro, Centro Sul de Portugal Continental e Madeira, sendo detentor, em certas regiões, do único hospital ou clínica privados em exploração, refere o mesmo documento.
Constituída em 2000 então como Espírito Santo Saúde, a dona do Hospital da Luz, que emprega 13.666 colaboradores, indica ter atendido, ao longo do ano passado aproximadamente 1,2 milhões de pessoas.
Regresso à bolsa ao fim de 10 anos
Sobre o regresso à bolsa, ao fim de uma década, a Luz Saúde recorda apenas que na Assembleia Geral de Acionistas, de dezembro último, foi aprovada a admissão à negociação no mercado regulado gerido pela Euronext Lisboa, da totalidade das ações representativas do capital social da empresa, incluindo as ações a emitir, assim como um aumento de capital social até ao montante nominal máximo de aproximadamente 23,9 milhões de euros através da emissão de 23 885 563 novas ações ordinárias com valor nominal de 1 euro a serem pagas em dinheiro através de uma oferta de ações para subscrição particular."Na sequência do aumento de capital, a Fidelidade diluirá a sua atual posição acionista, mantendo, no entanto, uma participação maioritária na empresa após a conclusão destas operações, que se prevê que ocorram durante o ano de 2024", refere o mesmo documento.