A cervejeira Heineken registou uma quebra de 30% dos seus resultados líquidos no primeiro semestre de 2007 para 302 milhões de euros. A quebra contraria um aumento no valor das receitas e deve-se a uma multa imposta pela União Europeia. Para a segunda metade do ano, os responsáveis não estão muito optimistas, pois o Verão tem registado temperaturas mais moderadas que o habitual.

As receitas do grupo holandês, que distribui cerveja em 170 países, aumentaram 6,8% para 6,1 mil milhões de euros. Mas uma multa da Comissão Europeia a penalizar a alteração ilegal de preços no Holanda no final dos anos 90, no valor de 219 milhões de euros, impediu que este crescimento se fizesse sentir nos resultados finais do grupo. Retirando a multa, como é o objectivo da Heineken, os lucros cresceriam 35% para os 548 milhões de euros.

As perspectivas para o resto do ano não são melhores. Um verão com menos calor e mais chuva que o habitual na Europa do Norte está a penalizar a venda de cervejas. No entanto, o grupo espera que este ano os seus resultados beneficiem bastante da entrada no mercado russo e polaco, numa região de forte crescimento do consumo de creveja.