Notícia
Lucro da Cofina cresce 4,5% para 10,1 milhões de euros
O grupo Cofina fechou o ano de 2007 com um lucro de 10,1 milhões de euros. O resultado traduz um crescimento de 4,5% no lucro da empresa proprietária do Jornal de Negócios, num comportamento em grande parte justificado pela evolução de 12,2% nas receitas
O grupo Cofina fechou o ano de 2007 com um lucro de 10,1 milhões de euros. O resultado traduz um crescimento de 4,5% no lucro da empresa proprietária do Jornal de Negócios, num comportamento em grande parte justificado pela evolução de 12,2% nas receitas comerciais das publicações do grupo, para 61,8 milhões.
O EBITDA consolidado da empresa aumentou 15,6%, situando-se agora nos 20,5 milhões.
De acordo com o relatório e contas hoje enviado para a CMVM, as receitas operacionais da Cofina em 2007 ascenderam a 134,6 milhões de euros, valor que representa um acréscimo de 2,5% face ao ano anterior.
Além do crescimento nas receitas de publicidade, para esta evolução contribuiu ainda o aumento de 2,9% nos proveitos de circulação dos títulos da Cofina, para 58,8 milhões. Em sentido contrário, as receitas geradas pelos produtos de marketing alternativo recuaram 26,8%, representando agora 13,9 milhões de euros.
Na análise aos resultados da Cofina por áreas de negócio, os jornais continuam a ser o maior pilar de proveitos no negócio da "holding", com receitas operacionais de 94,8 milhões de euros. Ou seja, mais 3,5% que em 2006. O EBITDA consolidado deste segmento, onde se incluem títulos como o "Correio da Manhã", o "Record" ou o Jornal de Negócios evoluiu 7,4%, para 18,3 milhões.
Na área de revistas, que integra a "Sábado", a "Máxima", a "GQ" e a "TV Guia", entre outras, o crescimento das receitas face a 2006 situou-se nos 0,3%, para 39,8 milhões. O EBITDA disparou 217,2%, atingindo os 2,1 milhões de euros no final de 2007.
Segundo os dados divulgados pela Cofina, o portfolio de títulos do grupo fechou o último ano com um share de mercado publicitário de 21%. Com base nos dados da mediamonitor a preços de tabela, o grupo acumulou um investimento de 174,1 milhões de euros, contra os 146,1 milhões da Impresa, 131,3 milhões da Global Notícias e 58,8 milhões da Impala.