Notícia
Lucro líquido da Ryanair cai 18% entre abril e setembro para 1.790 milhões
A empresa atribuiu a queda dos lucros, entre outros fatores, à diminuição do preço médio das suas tarifas aéreas.
04 de Novembro de 2024 às 10:48
A Ryanair obteve um lucro líquido de 1.790 milhões de euros no primeiro semestre fiscal (abril-setembro), 18% abaixo dos 2.108 milhões do período homólogo, anunciou esta segunda-feira a companhia aérea irlandesa de baixo custo.
Em comunicado, a empresa atribuiu a queda dos lucros, entre outros fatores, à diminuição do preço médio das suas tarifas aéreas, que caíram 15% e 7% no primeiro e segundo trimestres fiscais, respetivamente, situando-se nos 52 euros no final do semestre, menos 10% do que no exercício anterior.
Em contrapartida, esta estratégia de "estímulo dos preços" levou a Ryanair a transportar 115,3 milhões de passageiros entre abril e setembro, uma subida homóloga de 9%, e a aumentar a faturação em 1% para 8.690 milhões de euros.
Citado no comunicado, o presidente executivo da companhia, Michael O'Leary, recordou que este ano a Páscoa se celebrou no último trimestre do exercício fiscal passado, coincidindo com um período de "pressão sobre as despesas de consumo", impulsionado por "taxas de juro mais elevadas e medidas de redução da inflação".
O'Leary referiu-se também à queda das reservas de verão através das plataformas de viagens 'online', o que obrigou a companhia aérea a estimular a sua oferta reduzindo as tarifas.
Como resultado, disse, a Ryanair alcançou "quotas de mercado recorde na maioria" dos seus mercados, embora tenha registado uma ligeira queda em Espanha, o seu segundo maior mercado depois de Itália, onde faturou 1.546 milhões de euros no primeiro semestre, menos 0,3% do que em 2023.
Apesar dos "contínuos atrasos" na entrega de aviões pela Boeing, o presidente executivo da Ryanair destacou que a companhia registou um novo recorde de tráfego, com 115 milhões de passageiros transportados, enquanto as receitas acessórias - que incluem, entre outras, o embarque prioritário ou o consumo a bordo - cresceram 9% para 2.740 milhões de euros.
"Os custos operacionais também tiveram um bom desempenho, aumentando 8% (abaixo do crescimento do tráfego de 9%) para 6.680 milhões de euros, enquanto as poupanças resultantes da cobertura do combustível [através de contratos de compra a um preço fixo] compensaram o aumento dos custos com pessoal e outros custos causados em parte pelos atrasos da Boeing", afirmou O'Leary.
No exercício fiscal em curso, que termina em 31 de março, a Ryanair espera transportar entre 198 e 200 milhões de passageiros, desde que o calendário de entregas do construtor norte-americano "não se agrave".
Em comunicado, a empresa atribuiu a queda dos lucros, entre outros fatores, à diminuição do preço médio das suas tarifas aéreas, que caíram 15% e 7% no primeiro e segundo trimestres fiscais, respetivamente, situando-se nos 52 euros no final do semestre, menos 10% do que no exercício anterior.
Citado no comunicado, o presidente executivo da companhia, Michael O'Leary, recordou que este ano a Páscoa se celebrou no último trimestre do exercício fiscal passado, coincidindo com um período de "pressão sobre as despesas de consumo", impulsionado por "taxas de juro mais elevadas e medidas de redução da inflação".
O'Leary referiu-se também à queda das reservas de verão através das plataformas de viagens 'online', o que obrigou a companhia aérea a estimular a sua oferta reduzindo as tarifas.
Como resultado, disse, a Ryanair alcançou "quotas de mercado recorde na maioria" dos seus mercados, embora tenha registado uma ligeira queda em Espanha, o seu segundo maior mercado depois de Itália, onde faturou 1.546 milhões de euros no primeiro semestre, menos 0,3% do que em 2023.
Apesar dos "contínuos atrasos" na entrega de aviões pela Boeing, o presidente executivo da Ryanair destacou que a companhia registou um novo recorde de tráfego, com 115 milhões de passageiros transportados, enquanto as receitas acessórias - que incluem, entre outras, o embarque prioritário ou o consumo a bordo - cresceram 9% para 2.740 milhões de euros.
"Os custos operacionais também tiveram um bom desempenho, aumentando 8% (abaixo do crescimento do tráfego de 9%) para 6.680 milhões de euros, enquanto as poupanças resultantes da cobertura do combustível [através de contratos de compra a um preço fixo] compensaram o aumento dos custos com pessoal e outros custos causados em parte pelos atrasos da Boeing", afirmou O'Leary.
No exercício fiscal em curso, que termina em 31 de março, a Ryanair espera transportar entre 198 e 200 milhões de passageiros, desde que o calendário de entregas do construtor norte-americano "não se agrave".