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Lucro da Ramada sobe 114% para 2,8 milhões no primeiro trimestre

A Ramada teve um resultado líquido de 2,8 milhões de euros entre janeiro e março, mais 114,1% do que no período homólogo do ano passado.

20 de Maio de 2021 às 18:53
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A Ramada Investimentos e Indústria reportou lucros de 2,85 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, o que corresponde a uma subida de 114,1% face aos 1,33 milhões contabilizados no mesmo período de 2020.

 

As receitas totais ascenderam a 27,54 milhões de euros, um aumento de 21,8% face à faturação de 26,48 milhões entre janeiro e março do ano passado.

  

Já os custos totais ascenderam a 23,6 milhões de euros, um recuo de 11,1% face ao período homólogo do ano passado.

 

O EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) foi de 4,71 milhões de euros, superior em 68,0% ao registado no primeiro trimestre de 2020. A margem EBITDA ascendeu a 14,6%, um crescimento de 4 pontos percentuais face ao mesmo período de comparação.

 

A companhia liderada por João Borges de Oliveira sublinha no comunicado das contas divulgado na CMVM que "apesar do excelente arranque de 2021, em meados do mês de janeiro registou-se um abrandamento da procura".

 

"Tal como há um ano, foi percetível o reforço da procura em Portugal com o ‘lockdown’ chinês e italiano. Contudo, com o desenvolvimento da pandemia em Portugal, o que levou o país a estar referenciado como o pior em número de infeções por 100.000 habitantes, poderá ter pesado na decisão de não encomendar moldes em Portugal, optando por mercados concorrentes. De notar que este efeito desapareceu em março e as encomendas regressaram a Portugal, verificando-se um crescimento significativo da procura dos países importadores de produtos dos clientes da indústria de moldes e metalomecânica", refere.

 

"Além do crescimento da procura, o primeiro trimestre 2021 foi ainda marcado pela subida significativa do preço da sucata e do minério de ferro, a que se juntou o fecho rápido das quotas de importação de países terceiros da União Europeia (que quando esgotadas, acresce 25% de taxa sobre as importações). No mesmo sentido, a falta de contentores e transporte marítimo criou também alguma indefinição e atrasos nas entregas de fornecedores de países mais longínquos, dando aos fornecedores europeus a oportunidade de aumentarem as suas produções, chegando mesmo a ratear a capacidade e a anular algumas encomendas", acrescenta.

 

Neste momento, a empresa diz que "a preocupação é a possibilidade de escassez para o próximo trimestre no mercado do aço, a nível mundial, da mesma forma que já se faz sentir noutros produtos, como as ligas de cobre e alumínio. A China retirou todos os apoios à exportação como forma de reduzir a produção de aço, dado que as metas das emissões de dióxido de carbono têm de ser cumpridas até 2030".

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