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Lucro da fabricante de veículos eléctricos chinesa BYD aumenta 205% no 1.º semestre

A empresa destaca que a sua quota no mercado dos veículos elétricos aumentou 6,5%, para 33,5%, mantendo a posição de liderança a nível global.

Aly Song / Reuters
29 de Agosto de 2023 às 10:46
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A fabricante de veículos elétricos chinesa BYD obteve lucros líquidos de 10.954 milhões de yuan (1.388 milhões de euros), no primeiro semestre do ano, um aumento de 205%, em termos homólogos, segundo resultados publicados esta terça-feira.

Na demonstração dos resultados, enviada à Bolsa de Valores de Hong Kong - onde está cotada -, a empresa informou que o volume de negócios aumentou 72,7%, para 260.124 milhões de yuan (26.109 milhões de euros).

"O grupo alcançou um desenvolvimento substancial dos seus negócios apesar da concorrência cada vez mais acirrada", afirmou a BYD, ao analisar o desempenho nos setores automóvel e produção de baterias.

A empresa destacou que a sua quota no mercado dos veículos elétricos aumentou 6,5%, para 33,5%, mantendo a posição de liderança a nível global.

A subsidiária de fabrico de componentes e montagem de telemóveis e outros dispositivos do grupo, a BYD Electronics, anunciou também hoje um acordo para comprar, por cerca de 15.800 milhões de yuan (2.001 milhões de euros), duas fábricas na China da empresa norte-americana do segmento da indústria transformadora Jabil.

As instalações incluídas no acordo são as fábricas de peças para telemóveis da Jabil nas cidades de Chengdu e Wuxi, que vão servir para fortalecer a presença da BYD Electronics naquele setor e melhorar a sua estrutura de clientes e produtos, disse a empresa.

De acordo com o portal de notícias económicas Yicai, a Jabil é o quarto maior fornecedor de serviços para fabrico de produtos eletrónicos, enquanto a BYD Electronics ocupa o sexto lugar, sendo a única empresa chinesa no 'top 10'.

No ano passado, foram vendidos na China quase seis milhões de carros elétricos, mais do que em todos os outros países do mundo juntos. A dimensão do mercado chinês propiciou a ascensão de marcas locais, que ameaçam agora o status quo de uma indústria dominada há décadas pelas construtoras alemãs, japonesas e norte-americanas.

No primeiro semestre de 2023, a exportação de automóveis da China para o resto do mundo aumentou 75,7%, segundo dados da Associação Chinesa de Fabricantes de Automóveis.

Desse número, cerca de 534 mil unidades eram carros elétricos, cujas vendas para o exterior aumentaram 160%, em relação ao mesmo período de 2022.
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