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LLYC junta-se à Antas da Cunha ECIJA para parceria na área da cibersegurança

As duas entidades estabeleceram uma parceria que visa ajudar as organizações a prevenir e enfrentar questões na área da cibersegurança. A proposta alia serviços de gestão de reputação e comunicação a aconselhamento na área do direito digital.

O “Global Risk Report 2022”, feito para o Fórum Económico Mundial, põe os ataques informáticos entre as principais ameaças.
Getty Images
20 de Janeiro de 2022 às 10:30
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A LLYC (Llorente y Cuenca) e a sociedade de advogados Antas da Cunha ECIJA estabeleceram uma parceria focada na área da cibersegurança. Assim, juntando os serviços de gestão de reputação e comunicação da LLYC ao aconselhamento em direito digital da Antas da Cunha, a ideia é que seja possível ajudar empresas e organizações a prevenir o risco cibernético - que teve na pandemia um motor de crescimento.

Estes serviços têm como público-alvo entidades públicas e privadas, que estão obrigadas a cumprir determinados requisitos legais, nomeadamente de informação e reporte às entidades competentes, na eventualidade de um incidente de segurança. Os exemplos dados prendem-se com entidades como a administração pública, ou empresas de serviços essenciais, como energia, transporte, setor bancário ou ainda infraestruturas como hospitais e serviços de segurança.

Mas, como nota Tiago Vidal, sócio e diretor geral da LLYC em Portugal, o desafio não se prende só com fazer chegar a informação adequada às autoridades. "A comunicação com os diferentes ‘stakeholders’ é fundamental para proteger a reputação das empresas e organizações num cenário de crise de cibersegurança e é nessa vertente que as nossas competências na gestão de stakeholders e comunicação de crise podem fazer a diferença", diz.

"Na larga maioria das organizações, ainda existe um longo caminho a percorrer na prevenção e preparação das crises criadas pelas ameaças cibernéticas", refere Fernando Antas da Cunha, managing partner da Antas da Cunha ECIJA, que frisa que os ciberataques a "empresas e organizações representam um sério e crescente desafio ao capital social e relacional das empresas e cresceram exponencialmente no contexto pandémico". E, assim sendo, "já não é suficiente o simples reporte às autoridades, a que os setores estão obrigados por lei."

"Está a aumentar a pressão europeia para aumentar a resiliência digital das empresas, por isso é preciso trabalhar no sentido de cumprir os requisitos legais de proteção de dados pessoais e comerciais, de modo a antecipar crises de cibersegurança que podem resultar em infrações graves e muito graves com coimas significativas associadas", garante Fernando Antas da Cunha.

Por seu turno, o responsável da LLYC relembra as perdas financeiras e também de informação digital que podem resultar de um ataque informático. E, em alguns casos, estes ataques podem "até impossibilitar uma empresa de continuar a operar, causando elevados danos reputacionais." "Esta parceria propõe mitigar os riscos destas ameaças através de uma abordagem integrada entre a visão estratégica da LLYC na gestão da reputação e comunicação, e a experiência de referência no direito digital da sociedade de advogados internacional Antas da Cunha ECIJA", refere.

A LLYC tem já uma equipa de gestão de comunicação de crise, especializada na antecipação, monitorização e reação aos riscos que ameaçam a reputação de empresas e organizações, incluindo no domínio da cibersegurança, contextualiza Tiago Vidal em declarações ao Negócios. A equipa tem "vindo a crescer com o aumento de projetos, uma vez que cada vez mais as organizações querem estar preparadas para gerir os riscos que podem causar danos operacionais, trazer responsabilidades legais para com terceiros e causar danos de reputação".

"A conjugação das competências da nossa equipa na gestão da reputação e comunicação, com a experiência de referência no direito digital da sociedade de advogados internacional Antas da Cunha ECIJA, é uma proposta de valor inovadora no âmbito da cibersegurança", diz o responsável da LLYC em Portugal.

A parceria abrange também o mercado de Espanha, onde ambas as empresas têm presença.
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