A administração da Lisgráfica está a negociar, um acordo com duas gráficas espanholas de Madrid, em que do qual poderá resultar uma «joint veture», para o desenvolvimento de projectos na área das listas telefónicas e de catálogos. Em declarações ao «Semário» António Brás Monteiro, administrador delegado da Lisgráfica, disse que este será o primeiro grande projecto de internacionalização da gráfica.

Após esta incursão pelo mercado da vizinha Espanha é possível que a empresa dirigida por Brás Monteiro avance para o mercado Brasileiro. Em declarações ao mesmo jornal, o administrador delegado da Lisgráfica adiantou que os resultados ficaram perto dos alcançados no ano passado, cerca de 4,63 milhões de euros (930 mil contos), embora o «cash flow» tenha aumentado. Com estes resultados a empresa espera manter o mesmo dividendo que foi pago em relação ao exercício de 1998.

Retirar a empresa de Bolsa está fora de questão

Nesta altura não se coloca a hipótese de os actuais accionistas retirarem a empresa de Bolsa. No entanto, segundo o mesmo responsável as famílias que detém 52% do capital, Brás Monteiro e Ruela Ramos, deverão no próximo mês aumentar a sua posição na empresa até aos 70%, como forma de mostrar que acreditam no futuro da empresa.

As acções da Lisgráfica encerraram a sessão de ontem nos 7,92 euros (1.587 escudos), o que traduz uma valorização de 0,13% face à sessão do dia anterior.