Dias Loureiro confirmou hoje, implicitamente, que o empresário libanês Abdul El-Assir tinha um contrato de prestação de serviços com a Sociedade Lusa de Negócios (SLN) para ajudar o grupo fazer alguns negócios, como a venda da concessão marroquina Redal aos franceses da Vivendi.

"O negócio de Marrocos, para eventual venda da Redal aos franceses da Vivendi, exigia a autorização do Governo. El-Assir participou em muitas reuniões e tentou ajudar, com base nos contactos que tinha, para que o negócio de venda da Redal à Vivendi pudesse vir a fazer-se", afirmou Dias Loureiro.

Para Honório Novo, do PCP, com aquelas declarações o conselheiro de Estado confirmou haver "um contrato de prestação de serviços para intermediar o negócio, para El-Assir actuar como intermediário da SLN. A ideia que transmitiu em Janeiro é que El-Assir foi uma pessoa muito simpática e que poderia servir de apresentar pessoas importantes. Hoje percebe-se que El-Assir era contratado para estes efeitos. É um dado novo para esta comissão", concluiu Honório Novo.