A Kodak ganhou a aprovação judicial para sair do processo de falência como uma empresa muito menor de imagem digital. De acordo com a BBC, Allan Gropper, o juiz responsável pelo processo de insolvência, concordou com os planos da empresa que tem agora o objectivo de especializar-se na área da impressão.

Aquela que já foi a maior empresa de material fotográfico foi empurrada para fora do negócio com o surgimento da fotografia digital, e acabou por entrar com um pedido de protecção contra falência em 2012. Desde então, a Kodak já vendeu uma parte dos seus negócios e patentes para poder pagar as dívidas, que estão estimadas em cerca de 6,75 mil milhões de dólares.

O representante legal da Kodak, Andrew Dietderich, disse em tribunal que a empresa já tem poucas semelhanças com a sua antiga identidade. "A Kodak é uma empresa diferente daquela que faz parte do imaginário popular e muito diferente daquele que entrou em falência.''

Embora a maioria dos acionistas tenha aprovado o plano de falência, alguns ex-funcionários opuseram-se. Os credores só deverão receber cerca de 5% do dinheiro que lhes é devido, e os accionistas serão os últimos a ser compensados.