Este ano, a empresa já tinha reduzido 2.700 postos de trabalho devido ao programa de reestruturação que está a efectuar e que inclui a venda dos quiosques de fotografias e dos scanners comerciais e também a perda de elementos chave da gestão da empresa, numa tentativa de redução de custos.

A empresa pretende também mudar o foco do seu negócio e aposta agora em serviços corporativos e impressões comerciais.

Antonio Perez, CEO da empresa afirma que “reconhecemos [Kodak] que devemos expedita e significativamente reduzir a nossa estrutura corrente de custos, que está desenhada para um maior e mais diversificado tipo de negócio”, e uma reorganização da gestão “irá ajudar a acelerar a criação de uma estrutura de custos sustentável.”

Antes de declarar falência a empresa gastou 3,4 mil milhões de dólares (cerca de 2,65 mil milhões de euros) em reestruturações incluindo pagamentos por despedimento a 47.000 trabalhadores desde 2003. A Kodak já fechou 13 fábricas que produziam película, papel e químicos fotográficos assim como 130 laboratórios.