José Veiga, presidente da Superfute, uma empresa que gere o passe de mais de 100 profissionais de futebol, vai lançar uma oferta pública de aquisição OPA) sobre o capital da Estoril Praia Sociedade Anónima Desportiva (SAD).

Após ter alcançado uma posição acima do limite dos 33,33% do capital da SAD do Estoril Praia, António José Veiga foi obrigado a lançar uma oferta para comprar o restante capital que não detém.

Como contrapartida monetária, o empresário de muitos atletas benfiquistas oferece cinco euros por cada. O capital da sociedade visada é representado por 2,5 milhões de euros ou 500 mil acções.

O oferente, por si só, segundo o anúncio preliminar da OPA, detém cinco mil acções, o que corresponde a 1% do capital e dos direitos de voto.

A sociedade oferente detém ainda, através da Superfute, que está cotada na Euronext Paris, 33.899 acções, correspondentes a 6,78% do capital. Através da Sports Investrade, da qual é o único titular, José Veiga controla mais 32% do capital da Estoril Praia SAD. No seu conjunto, Veiga é possuir de 39,78% do capital da SAD daquele clube de futebol da segunda divisão nacional.

A Superfute foi responsável por diversas transferências importantes, como as de Luís Figo ou Nuno Gomes.

Caso a oferente consiga mais de 90% do capital da Estoril Praia, é intenção de Veiga retirar a empresa de bolsa.

O lançamento da OPA fica condicionada ao registo junto da Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A compra das acções vai custar 1,5 milhões de euros a Veiga que quer adquirir os restantes 60,22% que ainda não detém.

No «site», a Superfute sublinha que o interesse da Estoril Praia é tentar que o clube alcance notoriedade com a experiência internacional da empresa.

As acções da Superfute encerraram há duas sessões, inalteradas nos 7,5 euros. Os títulos da Estoril Praia não tinham cotação.