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Jornais espanhóis destacam compra da «maior construtora portuguesa»

«Sacyr une-se à maior construtora lusa em troca de 5% do seu capital», é o título que o jornal espanhol «Expansión» escolheu para abordar a mediática fusão entre a Sacyr Vallehermoso e a portuguesa Somague. O “El País”, o “CincoDias” e o “El mundo”, també

12 de Dezembro de 2003 às 11:54
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«Sacyr une-se à maior construtora lusa em troca de 5% do seu capital», é o título que o jornal espanhol «Expansión» escolheu para abordar a mediática fusão entre a Sacyr Vallehermoso e a portuguesa Somague. O “El País”, o “CincoDias” e o “El mundo”, também a caracterizam como tal.

O jornal “Expansión”, refere-se à integração da Sacyr Vallehermoso com a Somague realçando o facto da operação proporcionar um «forte impulso no crescimento exterior da Sacyr Vallehermoso, sem, no entanto, aumentar o seu endividamento, que a 30 de Setembro rondava os 4,15 mil milhões de euros», mas também evidencia que «se a operação tiver êxito, em Abril de 2004, a Somague será excluída da cotação no mercado português».

Para além disso, explica que o vice-presidente do grupo espanhol, Del Rivero, justificou a operação «com a necessidade que o grupo tem em crescer no mercado português e brasileiro» e que «para além disso, a operação representa um impulso para a companhia em sectores onde ainda não actua como no das águas e portos». Disse, no entanto, que terá um efeito de «diluição porque os rácios da Somague são piores».

O jornal “CincoDias” destaca o facto da Sacyr ter dado «um passo importante para a aceleração do seu processo de crescimento» e que o vice-presidente do grupo espanhol disse «estimar vendas no valor de quatro mil milhões em 2004, atingindo níveis semelhantes ao grupo Acciona». Remete também para o «efeito de diluição, admitido por Del Rivero, em termos de benefício por acção», sem, contudo, ter «quantificado esse efeito».

Ainda no “Cinco Dias”, o grupo espanhol é citado minimizando o efeito de diluição e enfatizando o valor que a Somague tem no mercado português, onde é líder do segmento privado com uma quota de cerca de 40%, resultante de uma carteira de clientes de cerca de um milhão de pessoas, de acordo com o matutito espanhol.

O “El Pais” destaca o facto da Sacyr encerrar com esta integração «um ano chave, uma vez que acabou de fundir-se com a imobiliária Vallehermoso» e que, para além disso o consórcio liderado pela Sacyr ganhou o concurso para comprar a empresa nacional de auto estradas por 1,58 mil milhões de euros.

O jornal “El Mundo” também destaca esta operação, caracterizando a Somague como maior construtora portuguesa e explicando que, com esta operação o grupo «reforçará os seus negócios na Península Ibérica e será capaz de servir melhor os seus clientes graças à sua estratégia global».

Para além disso, a operação permitirá à Sacyr Vallehermoso «melhorar a sua posição competitiva no sector da construção em países como Portugal e Brasil, nos que existem importantes projectos de infra-estruturas em desenvolvimento».

O “El Mundo” refere também que o grupo Sacyr «aumentará a sua carteira de infra-estruturas e incrementará o seu potencial de crescimento nos serviços públicos na Península Ibérica. No sector imobiliário, a integração vai oferecer novas oportunidades para o desenvolvimento de promoções e de contractos de serviços de manutenção dos edifícios».

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