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JM diz que margem operacional consolidada vai manter tendência de queda

A margem consolidada do grupo Jerónimo Martins registou uma quebra no primeiro semestre deste ano e a tendência é para continuar porque o crescimento na Polónia é muito maior do que em Portugal e tem margens operacionais mais baixas, afirmou o presidente

14 de Setembro de 2005 às 08:00
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A margem consolidada do grupo Jerónimo Martins registou uma quebra no primeiro semestre deste ano e a tendência é para continuar porque o crescimento na Polónia é muito maior do que em Portugal e tem margens operacionais mais baixas, afirmou o presidente executivo da segunda maior distribuidora nacional num encontro com jornalistas.

A margem consolidada da JM, medida pelo «cash flow» operacional sobre as vendas, caiu dos 7,9% no primeiro semestre do ano passado para os 7,3% no final de Junho deste ano, ao mesmo tempo que o peso das vendas da Polónia no grupo subiu, no mesmo período, dos 30% para os 35%.

«As margens vão continuar a cair», afirmou Palha num encontro com jornalistas, salientando que este movimento decorre do maior peso que a actividade da Polónia tem vindo a ter no grupo.

No negócio do retalho em Portugal, que inclui o Pingo Doce e o Feira Nova deixando de fora o Recheio e as actividades na Madeira, a margem de EBITDA caiu dos 9,2% no primeiro semestre de 2004 para os 8% em no final de Junho de 2005. Na Polónia, a quebra foi dos 4,5% para os 4,6%.

No entanto, Luís Palha ressalvou que «estamos a fazer tudo o que podemos para não sacrificar as margens no retalho em Portugal», salientando ainda que «há níveis defensáveis, a médio prazo, para um intervalo de 8,5% a 10,5%, que tem sido a nossa evolução histórica».

A determinação de avançar com a venda de medicamentos em Portugal é clara, com o CEO da empresa a garantir que «só não avançaremos se a lei o não permitir».

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