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JM diz que IPO da Biedronka não é prioritário

Uma eventual colocação em bolsa da unidade polaca da Jerónimo Martins, a Biedronka, é um instrumento de financiamento que não é prioritário mas que poderá ser accionado se houver a oportunidade de realizar aquisições com dimensão naquele país, afirmou o p

14 de Setembro de 2005 às 08:00
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Uma eventual colocação em bolsa da unidade polaca da Jerónimo Martins, a Biedronka, é um instrumento de financiamento que não é prioritário mas que poderá ser accionado se houver a oportunidade de realizar aquisições com dimensão naquele país, afirmou o presidente executivo da segunda maior distribuidora nacional num encontro com jornalistas.

A forma de financiamento da actividade da Biedronka, que lidera o segmento de «discount» na Polónia e representa 35% das vendas do grupo, passa pelo aproveitamento do «cash flow» liberto como fonte principal de financiamento para a prossecução de investimentos.

A Jerónimo Martins terminou o primeiro semestre de 2005 com um «cash flow» de 28,44 milhões de euros na Polónia. A empresa tem a decorrer um plano de investimentos para o triénio de 2005-2005 que prevê 150 milhões de euros por ano, dos quais 60 milhões de euros são canalizados para a abertura de 60 a 80 lojas por ano.

«Achamos que a Biedronka está no bom caminho e ir para a bolsa só acontecerá para financiar um crescimento mais rápido» como uma aquisição.

«Estamos contentíssimos com esse sistema» de geração de «cash flow» para financiar crescimento na Polónia, afirmou Luís Palha. «Não podemos excluir num processo de consolidação (como comprador) se houver oportunidade».

«É um instrumento financeiro», vincou o CEO da empresa. «E os instrumentos usam-se quando são necessários», frisou. «Estamos em condições de o usar se precisarmos dele», afirmou, deixando a entender que não há, neste momento, oportunidades identificáveis.

A Biedronka detém uma quota de mercado de 60% do «discount» na Polónia, com um universo de 747 lojas que lhe garantem a liderança no segmento e que renderam, ao nível das vendas, 618,2 milhões de euros no primeiro semestre, um crescimento de 32,1% face ao mesmo período do ano passado.

Luís Palha salientou ainda que a prioridade do grupo, neste momento, é promover o crescimento nos países onde o grupo actua, Portugal e Polónia.

A unidade polaca detém 747 lojas e prevê abrir mais 300 nos próximos três anos.

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