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Jerónimo Martins vai contestar 700 mil euros que prevê pagar a título da taxa sobre lucros excedentários

Dona do Pingo Doce critica "fórmula de cálculo" da nova contribuição ao Estado, já que, no seu caso, vai incidir sobre recuperação dos prejuízos após pandemia na Madeira.

Duarte Roriz
23 de Março de 2023 às 14:49
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A Jerónimo Martins vai contestar a aplicação da taxa sobre lucros excedentários que o Governo vai aplicar aos grupos de distribuição que, no seu caso, prevê que seja na ordem dos 700 mil euros.

"Vamos pagar, mas quase de certeza vamos contestar", disse a administradora financeira do grupo, Ana Luísa Virgínia, lamentando que "a fórmula de cálculo que inventaram" esteja a incidir sobre crescimento e não ganhos extra.

Garantindo que "não há nem lucros excedentários, excessivos ou especulativos", como diz que atestam as contas, a dona do Pingo Doce diz que a grande fatia do valor que calculam vir a pagar tem que ver com a cadeia de retalho na Madeira que "está a ser penalizada por recuperar de prejuízos na pandemia".

Uma contribuição extraordinária e temporária de 33% vai ser cobrada às empresas da distribuição alimentar e da energia que, em 2022, tenham registado um aumento de 20% face à média dos lucros tributáveis conseguidos nos quatro anos anteriores (de 2018 a 2021). No conjunto dos dois setores, o Governo prevê encaixar uma receita entre 50 milhões e 100 milhões de euros.
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