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Jardim critica “sabotadores” do progresso

O presidente do Governo da Madeira criticou hoje os “sabotadores do progresso" e da criação de postos de trabalho que se opuseram à construção de um novo resort na ilha, elogiado os empresários que, em tempo de crise, continuam a investir.

28 de Junho de 2013 às 23:18
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Alberto João Jardim falava na cerimónia de inauguração do ‘resort’ Quinta do Lorde, na freguesia do Caniçal, concelho de Machico, que representou um investimento da Sociedade Quinta do Lorde, liderada pelo empresário Ricardo Sousa, na ordem dos 100 milhões de euros..

 

O complexo está implementado numa área com 160 mil metros quadrados, integrada num espaço declarado reserva natural, o que gerou alguma polémica, e foi objecto de um recurso em tribunal e de uma comissão de inquérito parlamentar na Assembleia Legislativa da Madeira, que concluiu pela não-existência de ilegalidades no seu licenciamento.

 

Em Julho de 2009 foi também entregue no Tribunal Administrativo e Fiscal do Funchal uma acção popular cautelar - apoiada pelo PND – para suspender a obra, que foi rejeitada. A acção principal deu entrada em Novembro.

 

“Há gente que quer sabotar qualquer passo no sentido do progresso (…), há gente que quer sabotar a criação de postos de trabalho”, disse Jardim, aludindo a esta situação.

 

O líder madeirense atribuiu a Insígnia Autonómica por bons serviços prestados à Região Autónoma da Madeira ao empresário Ricardo Sousa e destacou que “o grande significado” deste empreendimento “nem sequer é a obra física, é o da persistência, vontade interior e ser capaz de fazer”. “É uma resposta digna, superior a todos aqueles que quiseram boicotar este investimento”, sublinhou o responsável insular, acrescentando que o empresário “soube passar por cima dos sabotadores e deu uma resposta que temos de saber dar aos que tentam travar o progresso”.

 

Por seu turno, Ricardo Sousa falou da concretização deste seu “sonho de 100 milhões de euros”, o qual representa “100 novos postos de trabalho directos, 50 indirectos e mais 50 quando estiver a funcionar em pleno”, mencionando que no caminho percorrido para concretizá-lo ficaram as “mágoas, traições e desilusões”.

 

Ricardo Sousa apontou que “a degradação da situação geral do país e da Europa, fundamentalmente a inesperada paragem da obra representaram um enorme peso financeiro”, que quase sempre mereceu a confiança dos financiadores, assegurando ter “confiança” no sucesso no futuro.

 

O ‘Resort” Quinta do Lorde, além de dispor de uma marina que foi construída em 2002, é um complexo composto por um hotel de cinco estrelas, com 111 quartos, um conjunto de 103 apartamentos, 23 moradias e zonas de comércio, lazer e restauração.cA inauguração oficial aconteceu hoje, mas o ‘resort’ abriu parcialmente as portas no início de Dezembro do ano passado.

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