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Insolvências aumentaram quase 20% no primeiro trimestre

O número de empresas insolventes em Portugal aumentou quase 20% no primeiro trimestre e a criação de empresas desacelerou 6,5%. Os sectores onde as insolvências mais cresceram foram o comércio e a restauração.

A C&A foi outra das grandes que preferiu sair.
26 de Abril de 2016 às 12:35
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No primeiro trimestre deste ano, o número de insolvências em Portugal chegou a 2.215 empresas, um aumento de 19,4% face ao mesmo período do ano passado.

Os dados são avançados pela Ignios no seu mais recente Observatório de Negócios, Insolvências, Créditos Vencidos e Constituições, que mostra ainda que 24% das insolvências ocorreram no distrito de Lisboa, 22,6% no distrito do Porto e 10,6% em Braga.

Em termos sectoriais, os serviços dependentes da procura interna continuaram a ser os mais afectados, concentrando a maioria das insolvências e do seu aumento. Destaque para o comércio a retalho (+13,4%) e por grosso (+20,6%) e para a restauração (+38,3%).

Pelo contrário, a criação de empresas em Portugal desacelerou nos primeiros três meses de 2016. Segundo os dados da Ignios, no período entre Janeiro e Março nasceram 10.920 empresas no país, o que equivale a 120 novas entidades por dia.

Este valor representa uma quebra de 6,5% face ao mesmo período do ano passado, com menos 414 empresas constituídas. 
A descida foi mais acentuada nos sectores do comércio de veículos (-16,1%), comércio a retalho (-18,2%) e comércio por grosso (-9,2%).


Por outro lado, o aumento sectorial mais expressivo na criação de empresas foi observado na hotelaria e restauração, reflectindo o impacto do crescimento de exportações de serviços turísticos.

Este sector, com 1.355 novas empresas nascidas no primeiro trimestre de 2016, registou um crescimento de 4,3% face ao período homólogo e passou a liderar neste indicador. Apesar da descida, em termos homólogos, o comércio a retalho foi o segundo sector mais dinâmico, com 1.266 empresas criadas.

"A constituição de empresas mantém um ritmo diário animado e mostra, uma vez mais, o peso do turismo na economia, com os serviços prestados nesta área a mostrarem a evolução mais significativa", afirma António Monteiro, CEO da Ignios, citado em comunicado.

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