Notícia
Inditex, dona da Zara, fecha lojas e 'sites' de compras na Rússia
A empresa espanhola Inditex, proprietária da Zara e líder mundial em vestuário, vai "suspender temporariamente" a atividade das 502 lojas e dos 'sites' de compras que tem na Rússia.
05 de Março de 2022 às 13:47
"Dadas as circunstâncias atuais, a Inditex não pode garantir a continuidade das operações e condições de negócios na Federação Russa", anunciou o grupo num comunicado citado pela agência de notícias France-Presse (AFP).
A Rússia representava aproximadamente 8,5% de lucro operacional da 'gigante' espanhola e, segundo o grupo, das 502 lojas que serão temporariamente encerradas, 86 são da marca Zara.
A empresa Inditex é o primeiro grupo de moda barata do mundo, contando com oito marcas de pronto-a-vestir: Zara (quase 70% das vendas), Zara Home, Bershka, Oysho, Stradivarius, Pull&Bear, Massimo Dutti e Uterqüe.
"A prioridade da Inditex continua a ser a sua equipa de mais de nove mil pessoas, para quem [o grupo] agora desenvolverá um plano especial de apoio", acrescentou o comunicado.
A Rússia lançou, na madrugada de 24 de fevereiro, uma ofensiva militar à Ucrânia e as autoridades de Kiev contabilizaram, até ao momento, mais de 2.000 civis mortos, incluindo crianças. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), os ataques já provocaram mais de 1,2 milhões de refugiados.
O Alto-Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR) começou por estimar que a guerra que começou há pouco mais de uma semana pudesse causar cerca de quatro milhões de deslocados, mas o número já foi corrigido para 10 milhões, ou seja, quase 25% da população da Ucrânia.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas para isolar ainda mais Moscovo.
A Rússia representava aproximadamente 8,5% de lucro operacional da 'gigante' espanhola e, segundo o grupo, das 502 lojas que serão temporariamente encerradas, 86 são da marca Zara.
"A prioridade da Inditex continua a ser a sua equipa de mais de nove mil pessoas, para quem [o grupo] agora desenvolverá um plano especial de apoio", acrescentou o comunicado.
A Rússia lançou, na madrugada de 24 de fevereiro, uma ofensiva militar à Ucrânia e as autoridades de Kiev contabilizaram, até ao momento, mais de 2.000 civis mortos, incluindo crianças. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), os ataques já provocaram mais de 1,2 milhões de refugiados.
O Alto-Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR) começou por estimar que a guerra que começou há pouco mais de uma semana pudesse causar cerca de quatro milhões de deslocados, mas o número já foi corrigido para 10 milhões, ou seja, quase 25% da população da Ucrânia.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas para isolar ainda mais Moscovo.