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Índice de penetração de seguros aproximou-se da média europeia em 2004
O índice de penetração dos seguros em Portugal, medido através do rácio dos prémios de seguros e do Produto Interno Bruto (PIB) do país, atingiu os 7,9% no final de 2004, aproximando-se dos valores médios da União Europeia, revela o relatório anual do Ins
O índice de penetração dos seguros em Portugal, medido através do rácio dos prémios de seguros e do Produto Interno Bruto (PIB) do país, atingiu os 7,9% no final de 2004, aproximando-se dos valores médios da União Europeia, revela o relatório anual do Instituto de Seguros de Portugal.
O valor do índice de penetração era de 7,9% no final de 2004, contra os 8,3% da média da União Europeia. Em 1999, o índice de penetração de Portugal estava nos 5,9%, enquanto na UE era de 8%.
«O mercado está a crescer a um ritmo significativo e de forma sustentada», afirmou Gabriel Bernardino, responsável do departamento de inovação e desenvolvimento do ISP, durante a apresentação do relatório.
Esta evolução foi notada também nos valores dos prémios de seguros, que no ramo Vida atingiram no final de 2004 um montante a rondar os seis mil milhões de euros, contra os 5,1 mil milhões observados no ano anterior. Já no ramo não-vida o valor dos prémios em 2004 foi de cerca de quatro mil milhões de euros, não apresentando grande crescimento face a 2003.
«O ramo não-vida tem crescido de acordo com a situação macro-económica, tem sido um aumento mais gradual dos prémios», referiu Gabriel Bernardino.
Os resultados técnicos voltaram a ser positivos, tal como em 2003, numa evolução que os responsáveis do ISP justificaram com o comportamento positivo dos mercados financeiros, a redução dos custos operacionais e a revisão das tarifas.
Fundos de Pensões penalizados por transferências
No sector dos fundos de pensões, o montante global recuou em 2004 para um valor a rondar os 15 mil milhões de euros, contra os mais de 16 mil milhões de euros registados no ano anterior.
«A transferência de fundos para a caixa geral de aposentações levou a uma quebra no sector», afirmou Gabriel Bernardino, referindo-se à transferência dos fundos da Caixa Geral de Depósitos, ANA, NAV e Imprensa Nacional Casa da Moeda para o regime geral.
Já os PPR cresceram para um valor global de 9,323 mil milhões de euros no final de 2004, representando cerca de 6,9% do PIB.