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Inapa volta a ser a empresa portuguesa mais internacional

A produtora de papel Inapa volta a liderar, pela quarta vez consecutiva, o 'ranking' de internacionalização das empresas portuguesas do INDEG-ISCTE  de 2017, seguindo-se a fornecedora de materiais de construção Ascendum e o grupo de construção Casais.

Lusa 03 de Novembro de 2017 às 01:20

Promovido pela quarta vez pelo INDEG-ISCTE Executive Education em colaboração com a Fundação Dom Cabral, o Ranking de Internacionalização das Empresas Portuguesas tem ainda nos 10 primeiros lugares os grupos Mota-Engil, Ramos Ferreira, PCG, Hovione, CJR, Lena e OutSystems, por ordem decrescente.

 

"De entre as 10 primeiras classificadas, e a exemplo das edições anteriores, confirma-se a predominância das empresas dos sectores da construção e da distribuição", observa o INDEG-ISCTE no sumário executivo do estudo apresentado esta sexta-feira, referindo que "sobressaem também empresas dos sectores da indústria, das tecnologias de informação e comunicação e dos serviços profissionais".

 

O índice de transnacionalidade (que tem em conta factores como activos, receitas e colaboradores no estrangeiro face ao total) médio destas empresas é de 67,1%.

 

Relativamente às empresas com facturação até 300 milhões de euros, este índice médio desce para 57,8%. Aqui, a lista também se altera, sendo liderada pela Casais, à qual se segue o grupo Ramos Ferreira, o grupo PCG, a Hovione, o grupo CJR, o grupo Lena, OutSystems, a Frulact, a Multilem e a Indasa.

 

As empresas inquiridas têm, em média, subsidiárias em 18 países. A liderar a lista com presença num mais alargado número de países está a TAP, seguindo-se a Mota-Engil, o grupo Nors, a Caixa Geral de Depósitos, a Ascendum, a Navigator, a Casais, o grupo CJR, o grupo Lena e o grupo PCG.

 

Ao todo, 76 empresas responderam ao inquérito nesta edição, mas só 54 satisfizeram os critérios de elegibilidade para o ano de 2016.

 

"No seu conjunto, as empresas participantes encontram-se presentes em 84 países, espalhados pelos cinco continentes", nota o INDEG-ISCTE, precisando que os mais representativos são o europeu (devido à proximidade geográfica e ao facto de Portugal integrar a União Europeia), o africano (dadas as relações entre Portugal e os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa - PALOP) e ainda o sul-americano (devido à presença no Brasil, pela dimensão económica e pelos laços históricos, culturais e linguísticos entre os dois países).

 

De acordo com aquela instituição de ensino superior, "os resultados sugerem que as empresas ainda estão longe de utilizar a gestão do conhecimento como ferramenta de criação de valor internacional e que as empresas mais internacionalizadas absorvem melhor as inovações geradas no exterior".

 

"Dado que a gestão do conhecimento e a aprendizagem organizacional potenciam o fluxo de inovação e a exploração das fontes de vantagem competitiva na empresa-mãe e nas subsidiárias, sugere-se que as empresas reforcem os seus mecanismos, políticas e incentivos de transferência de conhecimento, particularmente as que se encontram em estágios menos avançados de internacionalização", conclui, no mesmo estudo.

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