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Impresa é "top-pick" gestores fundos para Fevereiro de 2007
As acções da Impresa são o "top-pick" dos gestores de fundos portugueses para Fevereiro, mês em que o PSI-20 deverá apresentar um comportamento positivo, ainda que condicionado pelo desenvolvimento das OPA, segundo uma poll junto de seis gestores de fundo
As acções da Impresa são o "top-pick" dos gestores de fundos portugueses para Fevereiro, mês em que o PSI-20 deverá apresentar um comportamento positivo, ainda que condicionado pelo desenvolvimento das OPA, segundo uma poll junto de seis gestores de fundos.
A Impresa recolheu quatro votos como "top-pick" para Fevereiro, destacando-se dos restantes títulos pelas perspectivas de melhoria das audiências da SIC e pelas previsões de um aumento das receitas publicitárias.
"Há uma evolução positiva nas audiências, com reflexo nas revisões de avaliação por parte dos analistas e subida de price-targets", afirmou Pedro Pintassilgo, gestor da F&C Portugal, entidade responsável pelos fundos do Millennium bcp.
"A Impresa deverá beneficiar do comportamento positivo do sector a nível europeu e poderá apresentar uma melhoria das receitas publicitárias", referiu João Pedro Afonso, do Banco Popular.
Desde o início do ano os títulos da Impresa valorizaram 3,63%, estando no entanto ainda a negociar 3,39% abaixo do valor a que cotavam há um ano.
Na lista de principais escolhas dos gestores de fundos para Fevereiro surgem também os títulos da EDP, Semapa e Sonae Indústria.
Os movimentos de consolidação no sector eléctrico a nível ibérico continuam a suportar a EDP, enquanto a Semapa deverá beneficiar do comportamento da subsidiária Portucel e a Sonae Indústria poderá registar uma melhoria das margens, dizem os gestores de fundos.
PSI-20 positivo à espera das OPA
No que toca à evolução do índice PSI-20, os gestores de fundos referem que o mês de Fevereiro deve ser positivo, beneficiando de um maior interesse de investidores estrangeiros.
"Acreditamos que o PSI20 registará uma valorização em face do seu "investment case" ser hoje referenciado por várias casas internacionais e haver várias empresas com valor fundamental", disse Pedro Pintassilgo.
Os desenvolvimentos esperados nas OPA da Sonaecom sobre a Portugal Telecom e do BCP sobre o BPI deverão acrescentar volatilidade ao índice, referem os gestores de fundos.