O Banco Espírito Santo (BES) é uma instituição financeira que nasceu a 9 de Novembro de 1880, quando foi concedido a José Maria Espírito Santo Silva licença para um estabelecimento de comércio de câmbios.

Em 1937 o BES funde-se com o Banco Comercial de Lisboa, instituição prestigiada, na época, nos meios económicos e cujas origens remontam a 1875. Desta fusão resultou o Banco Espírito Santo e Comercial de Lisboa (BESCL). Em 14 de Março de 1975, o BES foi alvo de um processo de nacionalização, tal com as restantes instituições de crédito com capitais portugueses.

No entanto, em 1991 assistiu-se à primeira fase de privatização desta instituição de crédito, onde se verificou o regresso do accionista Grupo Espírito Santo. A segunda fase de privatização, ocorreu em 1992, onde o BES passou a afirmar-se como líder de um grupo nacional e internacional – o Grupo Espírito Santo, ao qual se associou um dos maiores bancos mundiais – o Crédit Agricole.

Em termos de expansão internacional, o BES conta actualmente com filiais em Londres, Nova Iorque, Madrid, Nassau, Lausane, e escritórios de representação em Caracas, Frankfurt, Joanesburgo, Milão, Luanda, Paris, Toronto, S. Paulo e Xangai. Em Espanha o BES actua através do Bessa – Banco Espírito Santo, em França através do Societé Bancaire de Paris e no Brasil através do Banco Boavista Inter-Atlântico. É de salientar ainda, que o BES detém, 423 balcões e uma sucursal financeira no «offshore» da Madeira.

Por sua vez, o Banco Português de Investimento (BPI) iniciou as suas operações em 1986. Em 1991 adquiriu o Banco Fonsecas & Burnay (BFB) e em 1997 o Banco de Fomento Exterior (BFE), que já detinha o Banco Borges & Irmão (BBI). A marca «Banco BPI» surge em 25 de Maio de 1998, em resultado da fusão entre o BFB, BFE e BBI.

Com a fusão entre estas duas instituições, a nova instituição financeira resultante da operação, o BES.BPI, está numa posição de fazer frente ao maior grupo financeiro privado português, o Grupo BCP/Atlântico. A aquisição do Banco Pinto e Sotto Mayor (BPSM) ditará quem será a maior instituição financeira privada portuguesa.