Notícia
Grupo Mota mantém autonomia da Engil
As «holdings» controladas pela família Mota, a Algosi e a Vallis, desejam manter a marca Engil, caso garantam o sucesso da oferta pública de aquisição (OPA) sobre a construtora.
Segundo o...
Segundo o «Diário Económico», o objectivo da Mota & Companhia é manter ambas as construtoras separadas e focadas em áreas especiais.
Deste modo, a Engil, integrará a área de construção civil e obras de betão actualmente desenvolvidas pela Mota & Companhia, enquanto a Mota & Companhia, realizará obras públicas actualmente desenvolvidas pela Engil, passando a centralizar as operações neste segmento, decorrente do processo de concentração.
Já no que diz respeito à área de concessões rodoviárias, a integração das duas construtoras numa só, permitirá que o grupo assuma um papel decisivo na Aenor - AutoEstradas do Norte, que deterão uma participação de 35%, e também no LusoScuft, que concorre às concessões no regime de portagens virtuais. Esta operação é também válida para projectos que as construtoras detenham no exterior.
A Algosi e Vallis oferecem, sobre a totalidade do capital social da Engil, 9,48 euros (1900 escudos) por cada acção e 0,5 euros (100 escudos) por cada warrant.
As acções da Engil e da Mota & Companhia, às 9h45, não tinham ainda sido negociadas. A Engil fechou ontem nos 9,45 euros (1.894 escudos), enquanto a Mota & Companhia encerrou nos 9,5 euros (1.905 escudos).