Na proposta, o grupo afirma que se verifica a "necessidade de diversas intervenções em termos de infra-estruturas e algumas recuperações de equipamentos necessários ao normal desenvolvimento da actividade".

"Considerando a actual conjuntura e o recurso a financiamento ser bastante limitado, o plano de investimento não pode ser demasiado ambicioso e nesta perspectiva, este agrupamento estima a necessidade de realizar só as intervenções estritamente necessárias".

O grupo propõe deixar "para a segunda fase de investimento as restantes intervenções".

De acordo com o quadro com os valores propostos, que somam 3.355.000 euros, o grupo propõe-se investir 1.425.000 euros em "ferramentas e utensílios", um milhão de euros em "equipamento básico", 650 mil euros em "edifícios e outras construções".

Do total, há ainda a previsão de um investimento de 75 mil euros em "equipamentos de transporte" e 105 mil euros em "equipamento administrativos" e mais 100 mil em "outras imobilizações corpóreas".

"Após a entrada em funcionamento da actividade e esta atinja a velocidade cruzeiro, através dos meios financeiros libertos, estes serão utilizados para dar continuidade ao plano de recuperação de equipamentos e instalações de forma a obter sucessivos aumentos de capacidade instalada", refere o documento.

No capítulo sobre "perspectivas", o grupo afirma que a região de Viana do Castelo tem enorme tradição" nas actividades de indústria naval e que isso é "um factor crítico de sucesso".

"O agrupamento que agora se propõe ir a concurso e desenvolver actividade naval nas instalações dos ENVC, acredita que, apesar das incertezas a nível da pouca informação concursal e da conjuntura económica não ser a desejável, que se podem reunir condições para a realização de um projecto de sucesso", refere o grupo Martifer.