Notícia
Grupo de deputados britânicos solicita à Google que remova links de pesquisa
Um grupo de deputados do Reino Unido solicitou ao Google que introduza um algoritmo para remover os links de pesquisa que aparecem quando se inicia uma procura, por considerar que violam a privacidade dos utilizadores.
27 de Março de 2012 às 16:29
Um grupo de deputados do Reino Unido solicitou à Google que introduza um algoritmo para remover os links de pesquisa que aparecem quando se inicia uma procura, por considerar que violam a privacidade dos utilizadores.
Caso a empresa não introduza a alteração por sua própria iniciativa, os deputados irão deixar a questão com os tribunais e a tecnológica será obrigada a aplicar a alteração, de acordo com a "BBC News".
O pedido do grupo de deputados britânicos segue-se às reclamações de Max Mosley, antigo chefe da Fórmula Um, devido às dificuldades que enfrentou para conseguir remover um vídeo da Internet.
Em resposta ao relatório do grupo de deputados, a gigante tecnológica argumentou que não faz parte do seu trabalho controlar o conteúdo da Internet. No entanto, o comité suprapartidário replicou que o argumento da Google não é convincente.
O relatório foi realizado por uma comissão de deputados e encomendado pelo governo, com o objectivo de verificar questões relacionadas com a privacidade e a liberdade de expressão, após uma série de coacções a celebridades terem sido tornadas públicas no ano passado.
Algumas celebridades, incluindo Ryan Giggs, descobriram que as ordens de repressão contra os jornais eram frequentemente desrespeitadas na Internet. No caso de Giggs, os detalhes da sua coacção foram mencionados pelo menos 75 mil vezes no Twitter, referiu o comité.
O relatório do comité indica que as empresas online precisam de ser "postas no lugar", da mesma forma que os media que não têm formato online, segundo a "BBC News".
"Quando se acorda uma imposição, os tribunais devem ser pró-activos e direccionar a imposição também para as plataformas de Internet, tais como o Twitter e o Facebook", revela o comité dos deputados, no relatório.
"Quando um indivíduo obtém uma ordem judicial clara de que certo conteúdo infringe a sua privacidade e de que tal não deve ser publicado, não consideramos aceitável que o individuo tenha de recorrer repetidamente ao tribunal para conseguir remover o mesmo conteúdo das pesquisas da Internet", explica o relatório.
Mosley testemunhou que quando processou com sucesso o News of the World sobre o filme secreto que o jornal possuía, teve de gastar mais de 500 mil libras em acções legais para obrigar sites online a removerem o material da internet.
Caso a empresa não introduza a alteração por sua própria iniciativa, os deputados irão deixar a questão com os tribunais e a tecnológica será obrigada a aplicar a alteração, de acordo com a "BBC News".
Em resposta ao relatório do grupo de deputados, a gigante tecnológica argumentou que não faz parte do seu trabalho controlar o conteúdo da Internet. No entanto, o comité suprapartidário replicou que o argumento da Google não é convincente.
O relatório foi realizado por uma comissão de deputados e encomendado pelo governo, com o objectivo de verificar questões relacionadas com a privacidade e a liberdade de expressão, após uma série de coacções a celebridades terem sido tornadas públicas no ano passado.
Algumas celebridades, incluindo Ryan Giggs, descobriram que as ordens de repressão contra os jornais eram frequentemente desrespeitadas na Internet. No caso de Giggs, os detalhes da sua coacção foram mencionados pelo menos 75 mil vezes no Twitter, referiu o comité.
O relatório do comité indica que as empresas online precisam de ser "postas no lugar", da mesma forma que os media que não têm formato online, segundo a "BBC News".
"Quando se acorda uma imposição, os tribunais devem ser pró-activos e direccionar a imposição também para as plataformas de Internet, tais como o Twitter e o Facebook", revela o comité dos deputados, no relatório.
"Quando um indivíduo obtém uma ordem judicial clara de que certo conteúdo infringe a sua privacidade e de que tal não deve ser publicado, não consideramos aceitável que o individuo tenha de recorrer repetidamente ao tribunal para conseguir remover o mesmo conteúdo das pesquisas da Internet", explica o relatório.
Mosley testemunhou que quando processou com sucesso o News of the World sobre o filme secreto que o jornal possuía, teve de gastar mais de 500 mil libras em acções legais para obrigar sites online a removerem o material da internet.