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Maré vermelha na bolsa de Lisboa. Só a EDP valoriza
A elétrica portuguesa corrige depois de ontem o grupo EDP ter liderado as perdas da sessão, depois de Donald Trump ter indicado que vai impedir a construção de novos parques eólicos no país no seu segundo mandato.
Uma onda vermelha tomou conta do arranque da bolsa de Lisboa esta quinta-feira, levando o PSI a ceder 0,39% para os 6.346,31 pontos. Das quinze cotadas no principal índice português, onze desvalorizam, uma sobe e três estão inalteradas.
A EDP é a única que avança, 0,26%, a corrigir depois de ontem o grupo liderado por Miguel Stilweel d'Andrade ter perdido 934 milhões em bolsa. O setor energético europeu tombou depois de Donald Trump ter deixado a indicação que vai impedir a construção de novos parques eólicos no país no seu segundo mandato.
Ontem em Lisboa, a EDP perdeu 3,28% e a Renováveis 4,92%, liderando as perdas da sessão. Esta manhã, a Renováveis continua a ceder, caindo 0,16%.
Já o BCP, que ontem foi a estrela da sessão, valorizando 5,34% e registando a cotação mais elevada em quase nove anos, é a cotada que mais cai esta manhã, a desvalorizar 1,05%.
Já a Galp Energia, que é a empresa mais valiosa do PSI e que atravessa um período turbulento com a demissão do seu CEO, cede 0,28% a acompanhar a queda do petróleo nos mercados internacionais. Vários analistas ouvidos pelo Negócios admitiram já que a crise na liderança da empresa não deverá afetar a sua negociação em bolsa.
O outro peso pesado da bolsa, a Jerónimo Martins, regista um recuo de 0,82%.
De resto, a Mota-Engil cai 0,71%, a Altri cede 0,28%, a Corticeira Amorim recua 0,25%, a Sonae e a Navigator baixam ambas 0,22% e a Nos desvaloriza 0,15%.
Ibersol, CTT e Semapa mantêm a cotação de fecho de segunda-feira.
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