Notícia
Governo alemão apresenta plano para tentar travar alta de preços dos combustíveis
O ministro alemão da Economia, Philipp Roesler, tem planos para um maior controlo das bombas de gasolina, de forma a tentar travar a alta de preços dos combustíveis e promover uma maior concorrência e transparência neste sector.
20 de Abril de 2012 às 13:24
O ministro alemão da Economia, Philipp Roesler, tem planos para um maior controlo das bombas de gasolina, de forma a tentar travar a alta de preços dos combustíveis e promover uma maior concorrência e transparência neste sector, foi hoje anunciado.
No futuro, as empresas do ramo deverão informar o governo e a agência anti cartéis, num portal na internet, sobre todas as alterações de preços dos combustíveis, e do seu montante, adiantou um porta-voz do ministério da tutela.
Tal como em Portugal, a subida em flecha dos preços do gasóleo e da gasolina ao consumidor gerou acesa controvérsia nas últimas semanas, na Alemanha.
A nova lei, que obrigará também os grossistas a indicar quais as quantidades de combustível que compraram, e a que preço, destina-se também a proteger as chamadas bombas de gasolina livres, que não pertencem às cinco grandes cadeias que dominam o mercado germânico (Aral, Shell, Esso Jet e Total).
As 14.700 bombas de gasolina existentes no país, que normalmente mudam os preços dos combustíveis, pelo menos, uma vez ao dia (ao princípio da manhã são normalmente mais altos e caem ligeiramente a meio da tarde) para beneficiar das horas de maior ou menos afluxo de clientes, deverão ficar sujeitas às novas regras a partir do próximo outono, se a proposta de Roesler for adiante.
O ADAC, maior automóvel clube da Alemanha, que tem protestado sistematicamente contra a alta de preços, já saudou a iniciativa do ministro.
"A ideia é boa, porque reforça a posição da agência anti cartéis", comentou, em Munique, o especialista do ADAC em questões do mercado de combustíveis, Juergen Albrecht.
Já os industriais do ramo criticaram o projecto, alegando que a obrigação de declarar todas as mudanças de preços "criará um monstro burocrático".
"Os preços dos combustíveis não descerão, e isso só gerará mais despesas às bombas de gasolina", disse em Berlim Klaus Picard, director da associação MWV, o 'lobby' deste sector.
No futuro, as empresas do ramo deverão informar o governo e a agência anti cartéis, num portal na internet, sobre todas as alterações de preços dos combustíveis, e do seu montante, adiantou um porta-voz do ministério da tutela.
A nova lei, que obrigará também os grossistas a indicar quais as quantidades de combustível que compraram, e a que preço, destina-se também a proteger as chamadas bombas de gasolina livres, que não pertencem às cinco grandes cadeias que dominam o mercado germânico (Aral, Shell, Esso Jet e Total).
As 14.700 bombas de gasolina existentes no país, que normalmente mudam os preços dos combustíveis, pelo menos, uma vez ao dia (ao princípio da manhã são normalmente mais altos e caem ligeiramente a meio da tarde) para beneficiar das horas de maior ou menos afluxo de clientes, deverão ficar sujeitas às novas regras a partir do próximo outono, se a proposta de Roesler for adiante.
O ADAC, maior automóvel clube da Alemanha, que tem protestado sistematicamente contra a alta de preços, já saudou a iniciativa do ministro.
"A ideia é boa, porque reforça a posição da agência anti cartéis", comentou, em Munique, o especialista do ADAC em questões do mercado de combustíveis, Juergen Albrecht.
Já os industriais do ramo criticaram o projecto, alegando que a obrigação de declarar todas as mudanças de preços "criará um monstro burocrático".
"Os preços dos combustíveis não descerão, e isso só gerará mais despesas às bombas de gasolina", disse em Berlim Klaus Picard, director da associação MWV, o 'lobby' deste sector.