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Governo destina 1.550 milhões de euros para novas medidas de apoio às empresas

O ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, revelou esta quinta-feira a criação de novas linhas de crédito e subsídios a fundo perdido para apoiar as empresas mais castigadas pela pandemia, no valor total de 1.550 milhões de euros.

Tiago Petinga
05 de Novembro de 2020 às 19:52
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O Governo anunciou esta quinta-feira a criação de novos apoios às empresas mais afetadas pela pandemia de covid-19. Além da revisão do apoio à retoma progressiva, está prevista a criação do programa Apoiar.pt, destinado a micro e pequenas empresas dos setores do comércio e dos serviços, e ainda a criação de novas linhas de crédito. No total, os novos apoios vão custar 1.550 milhões de euros, revelou o ministro da Economia, Pedro Siza Vieira. 

Uma das novas linhas de crédito é destinada a empresas que prestam apoio a eventos culturais, festivos, corporativos, desportivos, seminários, espetáculos, entre outros. "Estamos a pensar nas empresas que montam stands nas exposições e feiras, nas empresas que montam equipamentos de luz, som e audiovisual", detalhou o ministro, "que neste momento têm quebras muito significativas de atividade". 

Para estas empresas será aberta uma linha de crédito, em que 20% do valor do crédito será convertido em subsídio a fundo perdido, "se até ao final de 2021 houver manutenção dos postos de trabalho". 

Além desta linha, será criada outra para "empresas industriais com elevado volume de negócios provenientes de exportações". A linha de crédito terá até 750 milhões de euros disponíveis, "em que 20% do valor do crédito poderá ser também convertido em subsídio a fundo perdido". 

O montante do crédito por empresa será determinado em função do número de postos de trabalho. Ambas estarão disponíveis "em breve", garantiu Pedro Siza Vieira. Os custos com novas medidas vão ser suportados por fundos europeus. 


Desde o início da pandemia, a injeção total de liquidez nas empresas ascende a 20 mil milhões de euros, revelou o ministro da Economia. O valor inclui medidas como o lay off simplificado, as várias linhas de crédito abertas, o apoio à retoma progressiva e as moratórias bancárias.

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