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Google passa a usar "Golfo da América" em vez de "Golfo do México" nos EUA

A multinacional decidiu atualizar o nome do Golfo nos seus mapas para os internautas nos Estados Unidos, uma vez que este passou a ser o nome oficial atual do Golfo no país, após decisão de Donald Trump.

Matthias Balk/AP
28 de Janeiro de 2025 às 12:04
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A empresa Google, que inclui um dos maiores motores de busca da Internet do mundo, decidiu utilizar o nome Golfo da América em vez de Golfo do México, seguindo ordens emitidas pelo Presidente dos EUA, Donald Trump.

Numa mensagem publicada esta terça-feira nas redes sociais, a multinacional decidiu atualizar o nome do Golfo nos seus mapas para os internautas nos Estados Unidos, uma vez que este passou a ser o nome oficial atual do Golfo no país.

"Recebemos algumas perguntas sobre nomes no Google Maps. Temos uma prática de longa data de adotar alterações de nomes quando são atualizados em fontes oficiais do Governo", disse a Google na sua mensagem.

A empresa anunciou que, na sequência das mudanças em fontes oficiais, haverá uma atualização do que designa por Sistema de Informação de Nomes Geográficos (GNIS) nos Estados Unidos.

Isto afetará o Monte McKinley, no Alasca, anteriormente conhecido como Monte Denalim, e o Golfo da América, conhecido em todo o mundo há séculos como Golfo do México.

No entanto, a tecnológica norte-americana alerta que as alterações só afetarão os utilizadores que acederem aos mapas nos Estados Unidos, uma vez que ambas as denominações se manterão no resto do mundo.

"Quando os nomes oficiais variam entre países, os utilizadores do 'Maps' veem o nome oficial local. No resto do mundo, todos veem os dois nomes. Isto também se aplica neste caso".

Uma das primeiras decisões de Donald Trump após ter tomado posse do cargo de Presidente, a 20 de janeiro, foi mudar o nome do Golfo do México para 'Golfo da América' e eliminar o nome indígena que o seu antecessor Barack Obama deu à montanha mais alta do país, a Denalim, no Alaska.

Trump justificou a decisão com a vontade de restaurar o nome antigo da montanha, que homenageava o Presidente William McKinley (1897-1901), admirado pelo atual chefe de Estado pelo seu uso das tarifas como ferramenta política e pelo seu historial colonialista.

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