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Trump suspende temporariamente programas federais de assistência financeira

Vários programas federais foram suspensos e serão reavaliados de acordo com as diretrizes da nova administração de Donald Trump. Entretanto, subsídios e empréstimos ficam congelados. Congressistas democratas contestam e pedem que seja cumprida a lei e a constituição.

Carlos Barria/Reuters
28 de Janeiro de 2025 às 15:58
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A nova administração Trump decidiu suspender temporariamente programas federais de subsídios, empréstimos ou outras formas de assistência financeira, avança esta terça-feira a agência de notícias Reuters. A decisão está a gerar fortes críticas dos democratas no Congresso norte americano. 

De acordo com um memorando a que a Reuters teve acesso, estarão em causa várias ordens executivas assinadas por Donald Trump desde que tomou posse e que pretendem, nomeadamente, desmantelar programas federais em áreas como diversidade, equidade e inclusão (DEI) sociais

O memorando é assinado por Matthew J. Vaeth, responsável da Casa Branca pelas questões orçamentais, e determina que "as agências federais devem suspender temporariamente todas as atividades relacionadas com o desembolso de assistência financeira federal e outras atividades relevantes das agências que possam ser impactadas pelas ordens executivas, incluindo, mas não se limitando a, assistência financeira para ajuda externa, organizações não governamentais, DEI, ideologia de género ‘woke’ e o Green New Deal".

A suspensão deverá entrar em vigor esta terça-feira, prevê ainda o documento. 

Vários congressistas democratas reagiram e solicitaram uma reversão desta decisão, considerando que a mesma é "surpreendente, sem precedentes, e terá consequências devastadoras", refere a Reuters. Numa carta enviada a Matthew J. Vaeth, pedem que seja "respeitada a Constituição" e se garanta "que todos os recursos federais são distribuídos de acordo com a lei". 

Com esta suspensão, a nova administração pretende ganhar tempo para rever os programas das várias agências federais e determinar "os melhores usos para os recursos existentes, de acordo com a lei e com as prioridades" do novo presidente, concretiza o documento citado pela Reuters. 

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