Notícia
Goldman Sachs inicia REN com potencial de 10%
Banco de investimento diz que a REN negoceia a desconto face às pares europeias e oferece um dividendo mais rentável. A recomendação é "neutral".
07 de Novembro de 2012 às 11:34
O Goldman Sachs iniciou a cobertura das acções da REN com um preço-alvo de 2,20 euros, que lhe confere um potencial de valorização de 10,2%.
As estimativas do banco norte-americano de resultados por acção da REN para 2013 fazem com que a acção estivesse, no momento da elaboração da nota de “research”, a negociar com o desconto face aos pares. O rácio preço-resultados estava nos 8,7x, o que compara favoravelmente com a média do sector, de 10,2x.
Além disso, o Goldman Sachs salienta que a REN paga também um dividendo mais rentável (“dividend yield” de 8,5% face a 7,5%), apesar de ter o mesmo ritmo de crescimento dos resultados por acção.
A justificação para essa divergência está, acredita o banco, “no enquadramento regulatório pouco atractivo em Portugal, o risco soberano e o maior endividamento da REN”. Razões pelas quais a equipa de analistas liderada por Manuel Losa inicia a REN em “neutral”.
No que diz respeito ao endividamento, o Goldman salienta que “a REN enfrenta o refinanciamento de cerca de 1,2 mil milhões de euros em dívida em 2013, mas acreditamos que a actual posição de liquidez de dois mil milhões (que inclui as obrigações emitidas no mês passado e a linha de crédito dada pelo banco chinês), além da geração de ‘cash-flow’, fazem com que a REN tenha cobertas as necessidades de refinanciamento de 2013 e 2014”.
As acções da REN estão a cair 0,65% para 1,987 euros na bolsa de Lisboa.
Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de “research” emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de “research” na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.
As estimativas do banco norte-americano de resultados por acção da REN para 2013 fazem com que a acção estivesse, no momento da elaboração da nota de “research”, a negociar com o desconto face aos pares. O rácio preço-resultados estava nos 8,7x, o que compara favoravelmente com a média do sector, de 10,2x.
A justificação para essa divergência está, acredita o banco, “no enquadramento regulatório pouco atractivo em Portugal, o risco soberano e o maior endividamento da REN”. Razões pelas quais a equipa de analistas liderada por Manuel Losa inicia a REN em “neutral”.
No que diz respeito ao endividamento, o Goldman salienta que “a REN enfrenta o refinanciamento de cerca de 1,2 mil milhões de euros em dívida em 2013, mas acreditamos que a actual posição de liquidez de dois mil milhões (que inclui as obrigações emitidas no mês passado e a linha de crédito dada pelo banco chinês), além da geração de ‘cash-flow’, fazem com que a REN tenha cobertas as necessidades de refinanciamento de 2013 e 2014”.
As acções da REN estão a cair 0,65% para 1,987 euros na bolsa de Lisboa.
Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de “research” emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de “research” na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.