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GM da Azambuja pode fechar antes do fim deste ano
A fábrica da General Motors (GM) na Azambuja tem uma desvantagem competitiva de 500 euros por veículo, face às outras unidades produtivas do construtor automóvel no espaço europeu, segundo o estudo que a empresa realizou nos últimos meses e que acaba de d
A fábrica da General Motors (GM) na Azambuja tem uma desvantagem competitiva de 500 euros por veículo, face às outras unidades produtivas do construtor automóvel no espaço europeu, segundo o estudo que a empresa realizou nos últimos meses e que acaba de divulgar.
Os resultados deste estudo são determinantes para o futuro da fábrica portuguesa, uma vez que vão servir de base à administração da companhia na «casa-mãe» para tomar uma decisão quanto ao encerramento ou manutenção da unidade da Azambuja.
O comunicado da GM Espanha diz que um dos possíveis cenários «é o encerramento da fábrica antes do final deste ano, no caso de não se alcançar uma solução viável». Esta informação não é referida no comunicado enviado pela GM Portugal.
«Uma análise à produção do Combo na fábrica da Azambuja, em Portugal, evidenciou uma desvantagem em termos de custo por unidade de 500 euros, quando comparada com a possível produção em fábricas de outras localidades», diz um comunicado da General Motors Portugal.
O vice-presidente da GM Europa, Eric Stevens, reconhece «o esforço da equipa de Azambuja no sentido de aumentar a competitividade da fábrica num contexto difícil». No entanto, o responsável afirma que «infelizmente, nem todos os elementos que compõem os custos de produção estão sob o seu controle directo. Focaremos os nossos esforços durante as próximas semanas na análise, com os ‘stakeholders’, de outras questões estruturais, para determinar qual é a melhor forma de agir – e, como sempre, manteremos os nossos trabalhadores informados em primeira mão».
Por sua vez, o presidente da GM Europa, Carl-Peter Forster, explica que «estamos a enfrentar uma competição cada vez mais agressiva e temos de melhorar de forma contínua a nossa produtividade nas fábricas da Europa Ocidental para reduzir os nossos custos operacionais e assegurar o futuro do nosso negócio. Juntamente com os representantes dos nossos trabalhadores procuraremos soluções», disse presidente da General Motors Europa.