A reconversão do aparelho refinador nacional a concessão do terminal de Sines receberam a maior de investimento da Galp nos primeiros nove meses do ano.

De um total de 427 milhões de euros investidos entre Janeiro e Setembro, 195 milhões foram aplicados neste negócio da refinação e distribuição. A exploração e produção recebeu 152 milhões de euros, cerca de 35% do total.

Num cenário de crise, a petrolífera portuguesa está assim a investir mais do que ano passado. Nos primeiros nove meses de 2008, a Galp investiu 427 milhões de euros, mais 168 milhões do que no período homólogo.

Na área da exploração e produção, os 152 milhões de euros foram canalizados para os trabalhos no Bloco 14, em particular no desenvolvimento do campo Tômbua-Landana e BBLT e na avaliação da descoberta Lucapa. Foram ainda feitos investimentos nos poços de exploração no Bloco 32 em Angola, nas actividades no “offshore” e “onshore” no Brasil, assim como em Moçambique e Timor Leste.

No segmento de Gas & Power, o investimento foi de 79 milhões de euros, nomeadamente em redes de distribuição de gás e parques eólicos.

A dívida líquida da Galp era de 875 milhões de euros no final de Setembro de 2008, contra 812 milhões de euros em Junho de 2008.

O “net debt to equity” (rácio de solvabilidade) aumentou para 31%, face aos 29%, nos respectivos períodos.