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Galp reduz dívida em 10% no primeiro trimestre

A Galp reduziu a dívida bancária líquida em 10%, ou cerca de 145 milhões de euros, no primeiro trimestre do ano. Esta performance foi conseguida graças ao encaixe financeiro da venda da participação na Portgás e a uma boa «performance» ao nível dos «cash-

09 de Maio de 2005 às 13:50
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A Galp reduziu a dívida bancária líquida em 10%, ou cerca de 145 milhões de euros, no primeiro trimestre do ano. Esta performance foi conseguida graças ao encaixe financeiro da venda da participação na Portgás e a uma boa «performance» ao nível dos «cash-flows» operacionais dos vários negócios, de acordo com um comunicado da companhia.

A Galp Energia registou nos primeiros três meses do ano um lucro de 162 milhões de euros, que compara com resultados de 32 milhões de euros em igual período de 2004. A forte aceleração dos lucros é, em parte, explicada pela mais-valia de 48 milhões de euros gerada na venda de 46,625% da Portgas à EDP por um valor global de 84,9 milhões de euros.

O lucro do primeiro trimestre deste ano é mais de cinco vezes superior ao verificado no mesmo período do ano passado e representa quase metade do obtido em todo o ano de 2004.

No entanto, a Galp assinala ainda uma boa «performance» operacional nas refinarias, com o nível dos volumes processados a crescer 4% acima do previsto e 48% acima do primeiro trimestre de 2004. No mesmo período, as margens de refinação ficaram 72% acima do período homólogo, tendo tido um contributo muito importante para a melhoria dos resultados.

No retalho de combustíveis, os primeiros três meses do ano, as vendas ibéricas cresceram essencialmente por causa do mercado espanhol onde a facturação cresceu 2%. O segmento de empresas foi o que registou maiores crescimentos, com uma subida das vendas de 20% em Portugal e de 29% em Espanha, no mercado dos combustíveis. No gás natural, as vendas a empresas progrediram 11%.

Gás natural vende mais 14%

O negócio do gás natural beneficiou de uma progressão de 14% nos volumes vendidos, mais 133 milhões de metros cúbicos, com destaque para a contribuição do sector eléctrico que aumentou o consumo de gás em 36% nos primeiros três meses do ano. Na distribuição, o número de clientes cresceu 8%, excluindo agora a Portgás. Na distribuição, o consumo cresceu 13%.

Na exploração e produção, não houve vendas no primeiro trimestre, mas a comercialização de 900 mil barris de petróleo em Abril, permitiu compensar essa situação.

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