Notícia
Galamba: Cancelamento da greve na TAP permite "devolver paz social"
O ministro das Infraestruturas disse esta terça-feira que o cancelamento da greve na TAP permite "devolver paz social" à transportadora aérea que deve agora "dedicar-se" às negociações "de um novo acordo de empresa".
24 de Janeiro de 2023 às 11:44
"O passo que foi dado pelo sindicato dos tripulantes e pela administração da TAP foi da maior importância, porque permitiu devolver paz social e agora a administração pode dedicar-se juntamente com os sindicatos a mais uma importante fase do Plano de Reestruturação que é a negociação de um novo acordo de empresa", afirmou João Galamba.
Na segunda-feira, os tripulantes de cabine decidiram aceitar a proposta da TAP e desconvocar a greve marcada para o período entre 25 e 31 de janeiro.
O governante falava aos jornalistas, em Sines, no distrito de Setúbal, à margem da cerimónia de arranque da Agenda Nexus, liderada pela Administração dos Portos de Sines e do Algarve (APS) no âmbito das Agendas Mobilizadoras para a Inovação Empresarial do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
"A TAP está num processo difícil, está a ter bons resultados, é bom que esses resultados continuem. A TAP terá um recorde de receitas e vai antecipar em cerca de dois anos os resultados que eram esperados em 2025. Isto é da maior importância para o futuro da TAP, mas também permite boas notícias para os trabalhadores e foi isso que o processo negocial conseguiu trazer para todos", acrescentou.
Além de considerar o cancelamento da greve "uma excelente notícia", o ministro João Galamba defendeu que a paralisação "teria sido muito negativa não só para a TAP, mas também para os trabalhadores portugueses e para todo o país". "Os acordos são sempre os acordos possíveis e nunca os acordos perfeitos e na situação difícil que a TAP se encontra o facto de ser possível um acordo já é de si significativo", sublinhou.
Para o governante, é "importante" que a TAP tenha "condições de concluir com sucesso o seu Plano de Reestruturação", depois do "esforço que todos os portugueses fizeram ao injetar 3,2 mil milhões de euros" na companhia. "E esse Plano de Reestruturação tem dois pilares: resultados, que estão no bom caminho, e paz social, que depois da decisão [de segunda-feira] também está no bom caminho, e é isso tudo que importa", frisou.
Convicto de que a empresa apresenta "condições" para ter paz social, o governante lembrou que "todos os sindicatos assinaram os acordos de emergência", sendo "do interesse de todos colaborarem para que a paz social seja uma realidade" e sem a qual "não é possível concluir o Plano de Reestruturação com sucesso". "Sem concluir o Plano de Reestruturação com sucesso não é só a TAP que sofre, são todos os portugueses, é a TAP e são todos os trabalhadores", reforçou.
Questionado sobre as declarações do ministro da Economia, Costa Silva, que, em entrevista ao jornal espanhol El Economista, não descartou a aquisição da TAP pelo grupo IAG, João Galamba disse concordar que a empresa "tem de avaliar os melhores parceiros para a sua estratégia de crescimento operacional".
"Neste momento há várias opções, avaliaremos todas e não farei nenhum comentário sobre nenhum dos candidatos em potência. O importante é haver vários interessados, muito interessados na TAP" e esta "ter uma perspetiva de crescimento sustentável que é aquilo que todos desejamos", assegurou.
No seu entender, "o passado de insustentabilidade" que se viveu na TAP "não se pode repetir", existindo neste momento "condições para que esse passado mude e para que todos, TAP e trabalhadores, possam olhar para o futuro de uma empresa em crescimento com parcerias importantes no transporte aéreo que tirem pleno partido da centralidade de Portugal nesta área".
Na segunda-feira, os tripulantes de cabine decidiram aceitar a proposta da TAP e desconvocar a greve marcada para o período entre 25 e 31 de janeiro.
"A TAP está num processo difícil, está a ter bons resultados, é bom que esses resultados continuem. A TAP terá um recorde de receitas e vai antecipar em cerca de dois anos os resultados que eram esperados em 2025. Isto é da maior importância para o futuro da TAP, mas também permite boas notícias para os trabalhadores e foi isso que o processo negocial conseguiu trazer para todos", acrescentou.
Além de considerar o cancelamento da greve "uma excelente notícia", o ministro João Galamba defendeu que a paralisação "teria sido muito negativa não só para a TAP, mas também para os trabalhadores portugueses e para todo o país". "Os acordos são sempre os acordos possíveis e nunca os acordos perfeitos e na situação difícil que a TAP se encontra o facto de ser possível um acordo já é de si significativo", sublinhou.
Para o governante, é "importante" que a TAP tenha "condições de concluir com sucesso o seu Plano de Reestruturação", depois do "esforço que todos os portugueses fizeram ao injetar 3,2 mil milhões de euros" na companhia. "E esse Plano de Reestruturação tem dois pilares: resultados, que estão no bom caminho, e paz social, que depois da decisão [de segunda-feira] também está no bom caminho, e é isso tudo que importa", frisou.
Convicto de que a empresa apresenta "condições" para ter paz social, o governante lembrou que "todos os sindicatos assinaram os acordos de emergência", sendo "do interesse de todos colaborarem para que a paz social seja uma realidade" e sem a qual "não é possível concluir o Plano de Reestruturação com sucesso". "Sem concluir o Plano de Reestruturação com sucesso não é só a TAP que sofre, são todos os portugueses, é a TAP e são todos os trabalhadores", reforçou.
Questionado sobre as declarações do ministro da Economia, Costa Silva, que, em entrevista ao jornal espanhol El Economista, não descartou a aquisição da TAP pelo grupo IAG, João Galamba disse concordar que a empresa "tem de avaliar os melhores parceiros para a sua estratégia de crescimento operacional".
"Neste momento há várias opções, avaliaremos todas e não farei nenhum comentário sobre nenhum dos candidatos em potência. O importante é haver vários interessados, muito interessados na TAP" e esta "ter uma perspetiva de crescimento sustentável que é aquilo que todos desejamos", assegurou.
No seu entender, "o passado de insustentabilidade" que se viveu na TAP "não se pode repetir", existindo neste momento "condições para que esse passado mude e para que todos, TAP e trabalhadores, possam olhar para o futuro de uma empresa em crescimento com parcerias importantes no transporte aéreo que tirem pleno partido da centralidade de Portugal nesta área".