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Fusões e aquisições em Portugal sobem 20% até junho

O mercado de fusões e aquisições em Portugal cresceu 20,3% até junho face ao mesmo período de 2018, movimentando 4,7 mil milhões de euros em 167 transações, segundo um relatório da Transactional Track Record (TTR) divulgado esta sexta-feira.

CTT define duas condições
O mais recente banco do mercado nacional, o Banco CTT, disponibiliza a 'Conta Poupança Livre', que não tem prazo nem montante mínimo de investimento. Paga uma taxa de juro de 1% a quem domiciliar o vencimento a partir de 250 euros ou pagar três despesas através de débito directo. Caso contrário, é de 0,25%.
05 de Julho de 2019 às 17:56
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Segundo se lê no documento, "apesar dos resultados positivos em volume financeiro, em números de transações o mercado português mostrou um leve declínio", com os 167 negócios fechados a representaram uma quebra de 2,9% face ao primeiro semestre do ano passado.

 

Considerando apenas o segundo trimestre do ano, foram mapeados pelo TTR 76 negócios, dos quais "28 tiveram seus valores revelados, contabilizando um total de 2,4 mil milhões em investimentos".

 

De acordo com a TTR, dois subsetores - o imobiliário e a tecnologia - têm liderado os movimentos transacionais em 2019: o primeiro manteve a tendência iniciada em 2015 e voltou a ser o mais ativo até junho, com 36 operações registadas envolvendo empresas do setor desde janeiro, ainda assim 5% abaixo do ano passado; já o segmento de tecnologia cresceu 12% devido às 29 operações anunciadas nos seis primeiros meses do ano.

 

Ainda destacado é o crescimento de 6% do setor financeiro e seguros, que contrasta com a queda de 21% nas movimentações ligadas ao segmento de turismo, hotel e restaurantes.

 

Em número de operações 'cross-border' (internacionais), o mercado português somou 81 operações 'inbound' de aquisições de empresas nacionais por companhias estrangeiras, com Espanha a manter-se como o país que mais realiza operações no território nacional: 25 aquisições orçadas em 289 milhões de euros e que se concentraram sobretudo no mercado imobiliário.

 

Seguiram-se os investimentos de empresas oriundas dos EUA, que até junho realizaram em Portugal 14 negócios no valor de 681,5 milhões de euros, e do Reino Unido, que canalizaram 710 milhões de euros para nove aquisições, sendo ainda destacado "o avanço francês", com mais de mil milhões de euros mobilizados em seis operações no mercado nacional.

 

No cenário 'outbound', as compras portuguesas no exterior tiveram como alvo principal Espanha e França, com três operações com investimento total na ordem dos 800 milhões de euros em cada país. Já o Brasil foi o foco de três operações dos investidores portugueses, num valor total de 50 milhões de euros.

 

No que se refere ao investimento de capital de risco em Portugal, a TTR diz que "não conseguiu manter o ritmo positivo que havia exibido nos primeiros meses do ano, apesar do crescimento de 47,6% no número de rondas de financiamento anunciadas no semestre, para 31".

 

"Até junho foram movimentados 146 milhões de euros no país, uma queda de 65% em comparação ao mesmo intervalo de 2018", nota, avançando que "os fundos de 'venture capital' [capital de risco] tiveram como alvos preferidos os segmentos de tecnologia, com 19 operações, e de Internet, com seis". 

 

Já no 'private equity' (fundos privados) registou-se uma redução de 54% no total investido, para 718 milhões de euros.

 

A transação destacada pelo TTR no primeiro semestre de 2019 foi a conclusão da aquisição pelo Banco CTT da 321 Crédito, empresa de concessão de crédito de automóveis usados por particulares, por 100 milhões de euros.

 

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