O presidente executivo da ES Viagens, que era detida a 100% pela Rioforte, lamentou esta quarta-feira na conferência de imprensa para anunciar a conclusão da compra da empresa pela Springwater Capital o colapso do Grupo Espírito santo (GES).

"Nunca esperei que acontecesse um terramoto no GES", afirmou o responsável, considerando ter sido "uma pena ter acontecido".

Para Francisco Calheiros, o colapso do grupo foi "péssimo para a ES Viagens, para a economia nacional e para o País".

Ainda assim, realçou que foram 23 as entidades que levantaram o dossiê para a compra da empresa, das quais seis apresentaram proposta. Destas, a três foi pedida a melhoria das ofertas pela empresa, que acabou por ser adquirida pela Springwater Capital.

Relativamente ao impacto do colapso do GES para a ES Viagens, Francisco Calheiros admitiu que houve clientes que optaram por outras empresas na marcação de viagens na sequência das notícias que davam conta dos problemas no grupo.

"Esperamos que tenha sido pontual", afirmou, adiantando que neste momento a empresa tem estado a informar os seus clientes que os problemas já foram ultrapassados.