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Ford corta 10% da força de trabalho. 7 mil postos eliminados até agosto

O grupo automóvel procura poupar 600 milhões de dólares por ano, num plano que implica uma redução da estrutura administrativa e a criação de novos departamentos, incluindo uma nova equipa de design.

Reuters
20 de Maio de 2019 às 15:20
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A Ford planeia eliminar cerca de 7 mil empregos, o equivalente a 10% da sua força de trabalho global. A notícia é avançada, esta segunda-feira, 20 de maio, pela imprensa internacional, que dá conta de que o grupo automóvel norte-americano espera, assim, poupar 600 milhões de dólares (mais de 537 milhões de euros) por ano.

O plano consta de uma comunicação enviada pelo presidente executivo do grupo, Jim Hackett, aos trabalhadores. A maioria dos postos de trabalho será eliminada até esta sexta-feira, 24 de maio, na América do Norte. Os restantes empregos, na Europa, China e América do Sul, serão eliminados até ao final de agosto.

A justificar esta decisão está a forte concorrência que a empresa tem enfrentado. "Para suceder nesta indústria competitiva, e para posicionar a Ford para vencer num futuro em rápida mudança, temos de reduzir a burocracia, capacitar os gestores, acelerar o processo de decisão, concentrar-nos no trabalho mais valioso e cortar custos", pode ler-se na nota assinada por Jim Hackett, citada pela Bloomberg.

O plano levará a que a estrutura administrativa da empresa seja reduzida em 20%, enquanto os níveis organizacionais serão reduzidos, de 14 para nove ou menos. Haverá também mudanças ao nível do desenvolvimento de produtos, incluindo a criação de uma nova arquitetura dos veículos, bem como de uma equipa de design. Serão ainda feitos investimentos em entretenimento informativo, desenvolvimento de software e eletrificação.

O anúncio da Ford surge depois de, no início deste ano, a empresa já ter avançado com um plano de reestruturação do negócio europeu, que já passava pelo corte de milhares de postos de trabalho na região. O objetivo era o regresso aos resultados positivos na unidade europeia e passava por um corte de 14 mil milhões de dólares em custos.
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