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Flexdeal mais do que triplica lucros do ano fiscal terminado em setembro para 614,3 mil euros
A Flexdeal, uma sociedade de investimento mobiliário para o fomento da economia (SIMFE), encerrou o ano fiscal terminado em 30 de setembro de 2021 com lucros de 614,3 mil euros, mais do que triplicando o resultado do ano anterior.
31 de Janeiro de 2022 às 19:24
Em comunicado, a empresa referiu que "encerrou o ano fiscal terminado a 30 de setembro de 2021 com lucros de 614,3 mil euros, mais do que triplicando o resultado líquido de 204,5 mil euros obtido no exercício anterior", sendo que, "apesar do contexto económico adverso, motivado pelas contingências relacionadas com a pandemia da covid-19, a Flexdeal aumentou o EBITDA (resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) para mais de um milhão de euros".
Já as receitas aumentaram "de cerca de 2,42 milhões de euros, em 2020, para mais de 2,9 milhões de euros, em 2021", uma "melhoria, que se justifica não só pelo negócio 'core', como também pelo justo valor das participações e reversão das imparidades" e "verificou-se num período particularmente desafiante para a economia portuguesa, em que a empresa demonstrou a sua capacidade de continuar a crescer e reforçar a sua autonomia financeira".
"Foi um ano francamente positivo para a Flexdeal, com resultados que validam a nossa estratégia de continuar a investir ativamente nas PME portuguesas, apresentando soluções não só de financiamento como também de conhecimento" indicou o presidente executivo da sociedade, Alberto Amaral.
No final do exercício em causa, "a Flexdeal, que detém 19% da plataforma de financiamento Raize, tinha participações em 35 sociedades -- menos uma face ao ano anterior -- após o desinvestimento integral em três sociedades e o investimento em duas novas", adiantou a empresa.
Por outro lado, "o volume de investimento totalizou 16,2 milhões de euros, uma subida face aos 15,1 milhões do período homólogo".
De acordo com a empresa, "o contexto pandémico e as dificuldades acrescidas impostas às empresas levaram a Flexdeal a reforçar a sua atuação, através de um acompanhamento e monitorização mais próximos, e uma postura mais interventiva em algumas participadas, de forma a mitigar o impacto negativo no seu ecossistema".
"Estamos plenamente confiantes de que a Flexdeal ainda terá mais peso na melhoria de competitividade e de rendibilidade das PME, como ficou demonstrado na recente revisão do regime jurídico das SIMFE, que vem contribuir para o reforço do papel da Flexdeal no mercado das PME", indicou Alberto Amaral, na mesma nota.
A empresa recordou ainda que avançou com "diversas iniciativas junto do Ministério Economia, do Banco Português de Fomento, de associações empresariais" e de sociedades de gestão de ativos, "com o objetivo de estabelecer soluções conjuntas de abordagem do mercado das PME, nomeadamente, medidas para colmatar o sobreendividamento, um dos principais problemas do tecido empresarial nacional", sendo já "elegível para atuar como coinvestidora do Programa de Capitalização Estratégica, lançado recentemente pelo Banco Português de Fomento, que conta com uma dotação até 400 milhões de euros".