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Ferrostaal trabalhou com várias empresas portuguesas

O grupo germânico Ferrostaal, que está a ser investigada pelas autoridades alemãs por suspeita de ter subornado um cônsul honorário português para o negócio de fornecimento de dois submarinos a Portugal, trabalhou já com várias empresas portuguesas, entre elas a Lisnave e a Estaleiros Navais de Viana do Castelo.

07 de Abril de 2010 às 08:59
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O grupo germânico Ferrostaal, que está a ser investigada pelas autoridades alemãs por suspeita de ter subornado um cônsul honorário português para o negócio de fornecimento de dois submarinos a Portugal, trabalhou já com várias empresas portuguesas, entre elas a Lisnave e a Estaleiros Navais de Viana do Castelo.

A Ferrostaal terá mesmo tido um papel decisivo na viabilização da Lisnave. "Graças à assunção de algumas responsabilidades da Lisnave pela Ferrostaal, a empresa conseguiu continuar a operar e evitar a insolvência", refere um comunicado do ano passado citado pelo jornal "i" na sua edição de hoje.

De acordo com a mesma fonte, a Ferrostaal assumiu um empréstimo da Lisnave, ficando responsável pelas obrigações daí decorrentes. O "i" lembra ainda que a Thyssenkrup, parceira da Ferrostaal no Consórcio Submarino Alemão, está presente no capital da Lisnave (com 20%) desde 1997.

Já com a empresa Estaleiros Navais de Viana do Castelo a Ferrostaal tem uma relação que remonta, pelo menos, a 2000. Desde esse ano, os estaleiros de Viana do Castelo receberam, por via da empresa alemã, 14 encomendas de barcos.

A Ferrostaal detém desde 2007 uma empresa, a Koch, que no início desta década actuou no consórcio que concebeu e construiu a central de ciclo combinado da EDP no Ribatejo. Segundo o "i", a Carris é outra empresa portuguesa com a qual os alemães têm, de algum modo, uma ligação, tendo a Ferrostaal participado na modernização da rede de eléctricos da Carris.

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