Notícia
Falências na UE estão no nível mais alto desde 2018
Ao mesmo tempo que o número de falências aumentou 3,1% no segundo trimestre, o registo de novas empresas recuou 2,1%
O número de falências na União Europeia aumentou no segundo trimestre deste ano e, ao mesmo tempo, o registo de novas empresas diminuiu, de acordo com os dados do Eurostat gabinete de estatísticas europeu, divulgados esta sexta-feira.
Face ao primeiro trimestre do ano, houve um aumento de 3,1% do número de falências, atingindo o nível mais alto desde 2018. Porém, apesar do aumento, houve comportamentos distintos.
Face ao trimestre anterior as falências diminuíram em quatro setores: informação e comunicação (-4,8%), transportes (-1,6%), alojamento e alimentação (-1,1%) e educação e atividades sociais ( -1,0%). Por outro lado, aumentaram em outras quatro áreas de atividade: construção (+3,8%),
financeiras (+2,6%), comércio (+2,4%) e indústria (+1,6%).
Ao mesmo tempo, a criação de novas empresas também recuou 2,1% face ao trimestre anterior, tendo a tendência sido abrangente a todos os setores económicos. As maiores quedas foram no comércio (-4,7%), na indústria (-3,6%) e na educação e atividades sociais (-3,4%). Pelo contrário, a menor queda foi registada nas atividades financeiras (-0,7%).