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Europa recusa abolir restrições sobre OPA

O Parlamento Europeu recusou hoje, por um voto, uma proposta de lei que pretendia abolir qualquer tipo de restrições a Ofertas Públicas de Aquisição (OPA) hostis no espaço europeu, o que poderia tornar a Europa numa região mais competitiva.

04 de Julho de 2001 às 16:08
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O Parlamento Europeu (PE) recusou hoje, por um voto, uma proposta de lei que pretendia abolir qualquer tipo de restrições a Ofertas Públicas de Aquisição (OPA) hostis no espaço europeu, o que, segundo analistas, poderia tornar a Europa numa região mais competitiva.

A votação resultou num empate, com 273 deputados do PE a votarem contra e 273 a favor, com 22 abstenções. A lei, que necessitava de uma maioria para ser aprovada, propunha que deixasse de ser possível bloquear uma OPA sem a consulta dos accionistas.

Esta decisão surge um dia depois das entidades reguladoras europeias terem bloqueado a oferta de aquisição da General Electric sobre a Honeywell, confirmando que a Europa ainda é uma região mais rígida que os Estados Unidos, no que concerne a fusões e aquisições.

Entre 1995 e 2000, foram adquiridas 11.600 empresas europeias através de OPA, no valor de 2,7 trilhões de dólares (3,19 trilhões de euros), enquanto nos Estado Unidos este valor subiu para 5 trilhões de dólares (5,91 trilhões de euros), representativas de 25.800 empresas adquiridas.

O sector bancário estava a favor da aprovação desta lei, argumentando que a proibição de restringir OPA sem a consulta dos accionistas, daria um contributo para tornar as empresas mais competitivas.

A Alemanha liderou a oposição, apoiada pela bancada socialista da França, Espanha e Itália, defendendo que mais OPA’s significariam mais despedimentos.

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