O "site" do Senado dos EUA foi atacado na passada segunda-feira pelo LulzSec, o mesmo grupo de “hackers” que atacou a Sony, a Nitendo e a Google há cerca de duas semanas.
“Não gostamos muito do governo dos EUA”, afirmam os membros do LulzSec no seu site, onde disponibilizaram informações que retiraram do "site" do Senado.

O grupo de “hackers” diz que “os 'sites' [do governo] não são muito seguros. Numa tentativa de os ajudar a resolver os seus problemas, decidimos arranjar mais algumas” questões para que possam resolver, escreve o grupo de “hackers”.

Segundo a agência noticiosa Reuters, Martina Bradford, sargento-adjunto do Senado, adiantou, no mesmo dia do ataque, que nenhuma informação importante tinha sido comprometida, pois a “firewall” do sistema impediu o acesso a ficheiros com dados relevantes.

“Apesar da intrusão ser inconveniente”, “o servidor a que eles chegaram é de acesso público”, conclui a responsável.

John Bummgarner, da Cyber Consequences Unit dos EUA (US-CCU), vê o ataque de uma perspectiva diferente. “A informação colocada online mostra que os intrusos acederam ao servidor do Senado como administrador. Este acesso pode servir como ponte a outros sistemas da rede e comprometê-los”, revela à Reuters.