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Estoril-Sol aumenta lucros para 13,7 milhões em 2018

O grupo Estoril-Sol beneficiou de um aumento das receitas de jogo no ano passado. Isto permitiu que o lucro subisse 29% para 13,7 milhões de euros.

30 de Abril de 2019 às 00:21
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O grupo Estoril-Sol registou lucros atribuíveis aos accionistas de 13,7 milhões de euros no ano passado, o que corresponde a um aumento de 29% face aos 10,6 milhões de euros em 2017, indicou esta segunda-feira a empresa em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). 

 

As receitas brutas de jogo (jogo de base territorial e online) cresceram 7,1%, para 225,7 milhões de euros.

 

Esta melhoria resulta essencialmente dos ganhos e perdas imputados pelas subsidiárias de jogo, Estoril-Sol (III) e Varzim-Sol, cuja combinação de resultados em 2018 voltou – à semelhança de 2017 – a ser positiva, em contraste com o que ocorria até ao ano de 2014.

 

Ao resultado da operação de base territorial acresce também a contribuição dos resultados de base online, que em 2018 viram reduzido o seu contributo nos resultados individuais da Estoril-Sol, S.G.P.S., S.A. quando comparado com o ano de 2017, destaca o documento.

 

As receitas de jogo online ascenderam a 29,3 milhões de euros, traduzindo um crescimento de 55% e representando aproximadamente 13% do total de receitas de jogo do grupo. Por seu lado, as receitas de jogo de base territorial do grupo cresceram 2,4% em 2018 e ascenderam a 196,4 milhões.

 

"Esta melhoria significativa dos resultados foi positivamente influenciada pelo crescimento das receitas de jogo, pela melhoria dos resultados da globalidade das operações de base territorial, pela redução da exposição bancária do grupo com a consequente redução dos encargos financeiros suportados, e negativamente influenciada, quando comparado com o ano anterior, pelos menores resultados gerados pela operação online, pese embora o crescimento substancial das receitas geradas pela mesma", sublinha o relatório e contas.

 

Já o EBITDA consolidado do grupo contraiu-se em 6,6%, para se fixar em 37,9 milhões de euros.

 

Nos resultados por casino, apenas o Casino da Póvoa apresentou um resultado líquido negativo, embora com um EBITA positivo, tendo todos os demais casinos do grupo registado performances positivas. O Casino do Estoril e o Online pioraram os seus resultados face ao ano anterior. O casino do grupo que evidencia melhores resultados continua a ser o Casino de Lisboa, acrescenta o documento.

 

No que diz respeito ao investimento, o grupo Estoril-Sol realizou em 2018 investimentos no montante global de 3,8 milhões de euros, sendo a maioria deste investimento destinado à renovação/substituição do equipamento de jogo.

 

No plano do endividamento bancário, o relatório salienta que "num esforço concertado de equilíbrio financeiro e menor dependência de terceiros, o grupo tem vindo a reduzir sucessivamente o seu passivo bancário, tendo dessa redução resultado uma diminuição significativa dos encargos financeiros suportados pelo grupo. No final de 2018, o balanço do grupo já não evidencia a existência de passivo bancário, tendo amortizado 55,7 milhões de euros de passivo bancário no período compreendido entre os anos de 2015 a 2018".

Dividendo de 0,419 euros

 

O grupo, cuja assembleia geral anual está agendada para o próximo dia 29 de maio, propõe a distribuição de cinco milhões euros pelos acionistas.

Assim, o valor bruto proposto para o dividendo será de 0,419 euros.

 

Atendendo a que os lucros foram de 13,75 milhões de euros, o payout é de 36,3%.

 

A empresa encerrou a sessão desta segunda-feira a perder 6,67% para 9,80 euros. Tendo em conta esta cotação de fecho, ao dividendo proposto de 0,419 euros por acção corresponde uma rendibilidade ("dividend yield") de 4,2%.

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